Escola João Paulo II, onde criança estudava, inaugurou uma quadra esportiva com o nome dele.
Cristiano Souza de Mello ganhou uma homenagem nesta segunda-feira (11) durante a volta às aulas — Foto: Arquivo da família
O ano letivo na Escola Estadual João Paulo II, na Baixada da Sobral, em Rio Branco, começou com muita emoção nesta segunda-feira (11). A gestão do colégio deu o nome do ex-aluno Cristiano Souza de Mello, atropelado por uma caçamba em junho de 2019, a quadra de grama sintética da instituição. Cristiano tinha 6 anos na época e morreu quando quando voltava para casa, na mesma rua da escola.
“Pra mim, foi uma emoção muito grande, fiquei muito feliz pela direção da escola ter escolhido para meu filho ser homenageado. Ele gostava muito de futebol”, relembrou a professora e mãe de Cristiano, Norma Cristina do Carmo.
Norma, a filha, Camila Souza de Mello, e a tia de Cristiano, Fabrícia Furtado de Mello, estiveram presentes no evento. A quadra foi inaugurada pelo governador Gladson Cameli.
Na época, o Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTrans) informou que o acidente aconteceu por volta das 11h, quando o condutor da caçamba teria tentado fazer uma conversão e atingiu o menino ao entrar na rua.
Norma Cristina esteve com parte da família na inauguração da quadra de esportes que leva o nome do filho — Foto: Arquivo pessoal
Homenagem
Norma contou que a direção da escola entrou em contato antes para falar sobre a homenagem. Foi feita uma reunião antes e o nome de Cristiano foi unanimidades entre os gestores do colégio.
“Me ligaram contando e disse que sim, com certeza. Todos os meus filhos estudaram nessa escola. Tinho cinco filhos, ele era meu caçula. Sempre quis ter família grande”, afirmou.
A mãe recordou que, no dia do acidente, o marido não conseguiu ir buscar o filho na escola. Mas, era rotinha o menino voltar para casa sozinho porque a família mora a poucos metros do colégio.
Cristiano de Mello voltava para casa quando foi atropelado e morto em 2019 — Foto: Luízio Oliveira/Rede Amazônica Acre
“A gente tinha combinado que todos os dias, quando dava tempo, meu esposa ia buscar ele. Mas, estávamos ensinando ele a direitinho porque na época nossa rua não tinha muito tráfego de veículos, então, a gente ensinava. Toda vez que chegava da escola dizia:’ mamãe, hoje meu pai não me buscou na escola, vim na minha mãozinha direto’. Ficava todo feliz”, finalizou.
Fonte: g1 Acre