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Marina Silva diz que parlamento se omitiu em relação ao então deputado Jair Bolsonaro

Nada disso estaria ocorrendo no país se, lá atrás, o parlamento tivesse cumprido o seu papel e aplicado o rigor da lei ao então deputado Jair Bolsonaro. A opinião é da ex-senadora e ex-ministra Marina Silva, líder do Partido Rede Sustentabilidade, em declarações reproduzidas pela revista “Veja”, pelo analista politico e repórter especial José Casado, na edição deste sábado (23).


De acordo com o analista, ao se referir ao passado, Marina Silva fez referências à década de 1990, quando Bolsonaro, então um inexpressivo deputado do chamado baio clero, ganhou notoriedade e as páginas da imprensa nacional ao defender candidamente o fuzilamento do então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso.


“O STF deu um recado: ameaçar a democracia e atentar contra as instituições não é liberdade de expressão. O correto rigor da lei contra o deputado Daniel Silveira deveria ter sido aplicado já na década de 90 ao então deputado Bolsonaro, que pregava o fuzilamento de Fernando Henrique Cardoso”, disse a acreana ao se referir à condenação, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), à perda dos direitos políticos e do mandato, do deputado federal Daniel Silveira, por ataques à democracia e a ministros da Corte. No entanto, no dia seguinte, por decreto do presidente Jair Bolsonaro, o deputado foi constitucionalmente perdoado pelos crimes dos quais foi acusado.


 


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