Com as chuvas intensas, o nível das águas do rio Juruá permanece instável. Com isso, as famílias não têm data para retornarem às suas residências.
“Estamos há aproximadamente dois meses que o rio transbordou. Nesse período tivemos muitos transtornos mas o grande problema é a oscilação do rio. Isso faz com que as pessoas permaneçam no abrigo. Quem saiu do abrigo saiu por conta própria, tendo em vista que ainda não existe segurança”, ressaltou o condenador da Defesa Civil, José Lima.
O grande preocupação é o ano letivo, que já está começando, e as escolas, que estão servindo de abrigo. As famílias estão sendo realocadas da escola Dom Henrique Ruth para a Escola Flodoardo Cabral.
Um grupo de pelo menos 300 pessoas desabrigadas pela cheia do Rio Juruá está em abrigos do município há mais de 30 dias. O rio voltou a transbordar no dia 15 de março, porém, as famílias já estavam nos abrigos desde o final de fevereiro, quando a prefeitura de Cruzeiro do Sul decretou situação de emergência.
Com esse tempo com a cota acima dos 13 metros, o coordenador da defesa civil disse que o rio tem oscilado e que é uma das primeiras vezes que fica tanto tempo sem apresentar uma vazante significativa.