O deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), que recebeu a graça do presidente Jair Bolsonaro (PL) após ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), possui um vasto histórico de indisciplina da época em que era policial militar.
O deputado Bolsonarista foi condenado a oito anos e nove meses de prisão pelos crimes de tentativa de impedir o livre exercício dos Poderes e coação no curso do processo.
Quando era PM no Rio de Janeiro, Daniel Silveira recebeu 60 sanções disciplinares. A informação consta de um processo http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativo da PM.
Segundo o portal g1, na ficha policial, consta que o PM licenciado tinha “mau comportamento”. Por isso, Silveira ficou 26 dias presos e 54 detido — a prisão ocorre por transgressões mais graves, enquanto a detenção por casos menores.
Daniel Silveira recebeu, ainda na corporação, 14 repreensões e duas advertências, “ficando cristalina sua inadequação ao serviço policial militar”, conforme o boletim.
Ainda segundo o documento, “em breve tempo de efetivo serviço policial militar” ele demonstrou “ausência de compromisso e incompatibilidade ao serviço policial militar”.
O processo http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativo foi arquivado quando Daniel Silveira se licenciou ao ser eleito deputado federal, em 2019.
Um dos desvios de conduta apontados no boletim interno da PM datado de julho de 2019 está uma postagem do então policial militar em uma rede social.
“Na medida em que postou vídeos em sua página pessoal da rede social Facebook, pag 14, com comentários ofensivos e depreciativos em desfavor de integrantes da imprensa nacional de uma forma geral, em alguns deles durante a execução do serviço, fardado e no interior da viatura, erodindo preceitos éticos em vigor da Polícia Militar e repercutindo negativamente a imagem da corporação”.
A Polícia Militar do Rio de Janeiro reprovou, em 2010, a entrada de Daniel Silveira na corporação durante a pesquisa social feita pelo então candidato a soldado. De acordo com o documento, Daniel descumpriu requisitos como ter boa conduta social e não haver praticados atos considerados incompatíveis com a honra do policial militar.
Daniel Silveira era investigado pela Polícia Civil pela suspeita de furto do carimbo de uma médica para fraudar atestados quando era cobrador de uma empresa de ônibus em Petrópolis, na Região Serrana do Rio.
Para entrar na corporação, Daniel obteve uma decisão judicial, em 2013, que garantiu seu ingresso na PM do RJ. Em 2014, o caso foi arquivado pela Justiça.