A jornalista Cristina Serra, 59 anos, repórter e comentarista da Rede Globo por 26 anos e atualmente da equipe do site Metropóles, de Brasília, natural de Belém (PA), é candidata à presidência da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no próximo dia 29 de abril, através de voto eletrônico em sessão on line. Serra é autora do livro “Tragédia em Mariana: A história do maior desastre ambiental do Brasil”.
Na segunda-feira, 25, sob o tema “Diversidade regional e inclusiva no jornalismo”, fará uma roda de conversa promovida pela ABI do Norte, para falar sobre suas propostas da chapa, a númro 1 “ABI-Democracia e Renovação”, na qual concorre pela vice-presidência a jornalista Helena Chagas. O evento online é voltado aos profissionais e estudantes de comunicação e comunicadores dos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Será transmitido pelo canal do Youtube a partir das 20 horas, no horário de Brasília.
Como mediadores participam Kátia Brasil, jornalista e também candidata na chapa ABI-Democracia e Renovação ao cargo de Diretora Regional Norte e editora executiva da agência Amazônia Real; Simone Romero, assessora de Comunicação do mandato da deputada federal Vivi Reis (PSOL-PA); e Paulo Thadeu, presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Roraima (Sinjoper).
A roda de conversa ABI é do Norte: Diversidade regional e inclusiva no jornalismo contará com a participação de jornalistas que facilitarão o debate. São eles: Fábio Pontes, representando Acre; Conceição Melquíades, do Amazonas; Cíntia Souza, do Amapá; Josi Gonçalves, de Rondônia; Érica Figueredo, de Roraima; Bianca Levy, do Pará; e Gabriela Melo, de Tocantins.
As candidatas Cristina Serra e Helena Chagas, que podem ser as primeiras mulheres a dirigir a associação em 114 anos, propõem na chapa ABI – Democracia e Renovação a inclusão da diversidade regional com a representação de jornalistas nas diretorias e nos três conselhos, instâncias decisórias. “A defesa da regulação da mídia, para uma comunicação mais democrática, que representa, de fato, a diversidade e a pluralidade de opiniões” são propostas prioritárias das candidatas.
A chapa, que já tem diretorias no Norte, Nordeste, Centro Oeste, Sudeste e Sul, defende a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa, e o combate a violência contra jornalistas. “Em muitos lugares do Brasil, especialmente fora dos grandes centros, o jornalismo é uma profissão de risco, e os profissionais têm que lidar com ameaças e intimidações frequentes de poderes políticos e econômicos locais.”, diz o programa da chapa 1.
A chapa ABI – Democracia e Renovação também pretende fazer uma ampla campanha de filiação nas cinco regiões do país e criar o Prêmio Nacional ABI de Jornalismo, a ser disputado anualmente, entre jornalistas de todo o Brasil. “O prêmio deverá contemplar diversas categorias para refletir a diversidade da produção jornalística regional, de conteúdos editoriais e de formas de fazer jornalismo com diferentes suportes tecnológicos”,diz o programa, que pode ser lido no site da campanha.
Cistina Serra começou sua carreira de jornalista em Belém, em 1982, no jornal Resistência, da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos. No Rio de Janeiro, formou-se na Universidade Federal Fluminense. Trabalhou no Jornal do Brasil, Revista Veja e Rede Globo.
Na TV, trabalhou no Rio, em Brasília e foi correspondente em Nova Iorque. Estreou na literatura em 2018, com o livro “Tragédia em Mariana – A história do maior desastre ambiental do Brasil”. Tem três livros publicados e participa de duas coletâneas. Atualmente, é colunista da Folha de São Paulo. Filiada à ABI desde 1989.