O músico Lélio Guedes, de 45 anos, levou um baita susto ao usar cigarro eletrônico. Câmeas de segurança mostram o momento em que o dispositivo explode quando o músico dar a primeira tragada. O vape, como é chamando soltou faíscas pela casa onde Lélio mora, em Ceilândia (DF). A informação foi divulgada pelo UOL.
O caso aconteceu em 17 de janeiro, mas o músico só divulgou as imagens agora. O objetivo é alertar outras pessoas que utilizam o cigarro eletrônico.
As imagens mostram o morador de Ceilândia tragando o cigarro eletrônico. Logo em seguida, o equipamento explode, soltando fagulhas. Assustado, ele joga o dispositivo no chão. Em entrevista ao UOL, ele relembrou o incidente e o desespero que sentiu:
Não sou fumante. Trabalho na noite e sempre via todo mundo usar o cigarro eletrônico. Virou modinha, né? Experimentei de um amigo e gostei. Escolhi do sabor menta por ser mais refrescante. Mal sabia que viraria uma cilada.
Agora, Guedes tenta localizar a empresa responsável por fabricar o cigarro eletrônico para abrir um processo na Justiça, mas tem dificuldades, pelo fato de ela ser estrangeira.
“A empresa precisa ser responsabilizada. Colocaram em risco a minha vida. Não quero que isso aconteça com outras pessoas como ocorreu comigo. Estou traumatizado e nunca mais vou por um cigarro eletrônico na boca”, disse ele.
Apesar do crescimento na presença dos vapes no Brasil, a comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar são proibidas no País, por meio da Resolução de Diretoria Colegiada da Anvisa: RDC nº 46, de 28 de agosto de 2009. Essa decisão se baseou no princípio da precaução, devido à inexistência de dados científicos que comprovassem as alegações atribuídas a esses produtos.
Do Portal Tucumã