Veja o que capivara foi capaz de fazer com mulher que caminhava perto de igarapé; VÍDEO

Uma mulher de 56 anos foi socorrida por bombeiros e homens do Programa Segurança Presente na manhã de domingo, próximo ao Parque dos Patins, na Lagoa, na Zona Sul do Rio. Ela contou aos agentes ter sido atacada por uma capivara, perto da Avenida Borges de Medeiros. As informações são do jornal O Globo.


Um vídeo que circula na página de bairro Alerta Zona Sul mostra o momento em que a vítima é socorrida pelos agentes. A imagem abre com uma ambulância do Corpo de Bombeiros parada e de portas abertas e depois mostra os bombeiros e policiais em torno da mulher, que foi evada para o Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon. A legenda informa que a mulher foi atacada quando passeava com o seu cão da raça Border Collie.


Um homem que narra a ação diz que a vítima teria sido mordida na perna e no braço. Diz ainda que a capivara teria arrancado “um pedaço”. Essa informação não foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros.


“Tá dando tudo certo. Não teve hemorragia. O sangue parou”, conta o narrador do vídeo.


O biólogo Mário Moscatelli, com mais de trinta anos de experiência em trabalho nas lagoas e manguezais, diz que os animais silvestres costumam fugir do contato com os humanos. A capivara, diz ele, é um animal que não costuma ser agressivo a não ser que se sinta ameaçado. E, na sua opinião, o mais prudente é manter uma distância segura.


— Destaco, sem querer colocar a culpa nesse ou naquele motivo no atual ataque, que eu já presenciei pessoas quase que subindo nas capivaras ou passando a mão nas mesmas. Aí já viu, é uma roleta russa — critica.


Moscatelli disse que enviou nesta terça-feira mensagem ao secretário estadual de Meio Ambiente, Thiago Pampolha, sugerindo ações na Lagoa para evitar esse tipo de situação. As mesmas sugestões foram enviadas à Secretaria Municipal de Meio Ambiente.


Uma delas é a colocação de telas inibindo tanto a aproximação excessiva das pessoas assim como impedindo que os roedores transitem livremente na ciclovia, nas áreas com maior concentração de capivaras. Esse tipo de proteção já é usada na lagoa da Tijuca e na ilha do Mangue Alto, na Barra da Tijuca.


Inicialmente foram colocadas placas alertando para a presença dos animais em trechos como Parque dos Patins, logo após o Clube Piraquê e Fonte da Saudade. Segundo Moscatelli, a iniciativa partiu dele, com autorização da Secretaria estadual de Meio Ambiente e apoio daÁguas do Rio.


— Algumas situações tais como a presença de filhotes pode ser um fator que torna o animal mais estressado a qualquer tipo de potencial aproximação. De qualquer maneira como não sei como aconteceu o incidente, fica difícil propor uma explicação mais fidedigna — explica o biólogo.


A Secretaria Municipal de Saúde informou que, segundo a direção do Hospital Municipal Miguel Couto, a paciente recebeu todos os cuidados necessários na unidade, foi avaliada pela ortopedia, e seria encaminhada para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, referência no tratamento de acidentes com animais silvestres. “Porém, a paciente optou por se tratar na rede particular e saiu à revelia da unidade”, diz a nota.


Do portal Tucumã


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