Os servidores da Educação, que estão em greve, se reuniram em um novo ato entre o final da tarde e início da noite desta segunda-feira (7) na capital Rio Branco. O grupo fez uma manifestação em frente da prefeitura do município e também montou uma vigília em frente ao Palácio Rio Branco.
O ato é unificado entre os trabalhadores da rede estadual e municipal da capital. Na Praça Plácido de Castro, em frente à prefeitura, os servidores acenderam velas, levaram cartazes e cobraram um posicionamento do prefeito.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) informou, no início do movimento, que a greve segue até o governo atender às reivindicações.
Da praça, os manifestantes caminharam até o Palácio Rio Branco, onde o grupo fez uma vigília com orações, cânticos e palavras de protesto.
“Senhor, sensibilize o coração deste governador. Não gostamos de fazer greve, é pela necessidade da nossa sobrevivência”, disse a presidente do Sinteac, Rosana Nascimento, durante o discurso.
O governo informou novamente que não irá se manifestar sobre o ato. A prefeitura reafirmou que a negociação iniciou no dia 31 de janeiro e deve ser encerrada no próximo dia 28. A partir daí, será anunciado o resultado das conversas.
No último ato da categoria ocorreu na quinta (3), quando os servidores se reuniram em frente à Prefeitura de Rio Branco e foram até a Casa Civil.
Categoria municipal pede:
Reformulação de Plano de Cargo Carreira e Remuneração (PCCR);
Piso nas carreiras aos professores, com 50% de diferença do nível médio para superior;
Piso de uma única parcela aos professores;
Piso dos funcionários de escolas que é de R$ 1.400, a proposta do Sinteac é de R$ 1.956;
E se coloca contra a proposta da prefeitura de aumentar tempo de serviço para progressão salarial.
Convocação efetiva do concurso de 2018.
Servidores estaduais pedem:
Reformulação do plano de cargos e carreiras do estado;
Concurso público estadual;
Prestação de conta da Secretaria Estadual de Educação;
Adesão do piso nacional para os professore, que é de R$3.800 para 40 horas;
Salário mínimo para demais servidores e mais R$ 50% em cima do piso nacional.
estadual de Educação, no dia 11 de fevereiro, a categoria se reuniu em assembleia geral e decidiu retomar a greve no estado, que foi iniciada no dia 16 de fevereiro. Já os servidores municipais deflagraram greve no dia 24 do mês passado.
Por G1 Acre