Um projeto foi criado para destinar produtos regionais para merendas escolares no Juruá. Nos próximos dias, será feita a escolha dos projetos de vendas dos interessados em participar da chamada para aquisição de alimentos da agricultura familiar, durante o ano letivo de 2022.
A iniciativa é da Secretaria de Estado da Educação (SEE), juntamente com a Secretaria de Produção e Agronegócios (SEPA).
Segundo a coordenadora, Ruth Bernardino, o projeto beneficiará produtores e alunos que irão passar a consumir alimentos da própria região. “Temos inúmeros benefícios. Dentre eles, os produtores poderão trazer — e entregar nas escolas — produtos perto de vencer”, explicou Bernardino.
As famílias poderão ter mais benefícios financeiros e investir na qualidade de vida. Principalmente, uma merenda de qualidade. Anteriormente, o Governo Estadual pedia das cooperativas. Agora os produtos virão diretamente do produtor. Através disso, o alimento chegará fresco e saudável na escola. Os alunos irão se alimentar com produtos de qualidade e alimentos da região.
Ainda de acordo com a coordenadora, a Secretaria de Produção e Agronegócio irá ajudar aos produtores na elaboração dos projetos.
“Faremos um grupo de servidores, que contará com o Núcleo de Educação, SEPA e Prefeitura de Cruzeiro do Sul. A Secretaria de Educação estará disponível parar orientar essas pessoas”, destacou.
Projeto de venda
Para se cadastrar nesse projeto serão necessários os documentos pessoais de identificação. A documentação elaborada será entregue aos produtores em envelopes, como determina o edital.
O promotor, Leonardo Onorato, responsável pelo projeto, disse que a intenção é incentivar a economia local com a compra dos produtos de agricultores. “Ao invés de importamos alimentos de fora (outras cidades), iremos nos alimentar da produção do Juruá”, ressaltou Leonardo.
Aos agricultores, o promotor pede que compareçam na Secretaria de Estado de Produção e Agronegócio (SEPA), para receber o atendimento necessário. A equipe estará preparada para recepcionar e ajudar os agricultores, indígenas e ribeirinhos que queiram participar do edital e vencer a burocracia.