Neste domingo, 27, o projeto O Bairro Mais Bacana da Cidade ocorre na quadra poliesportiva do bairro Tucumã. O evento se trata de um projeto financiado pelo governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), com recursos da Lei Aldir Blanc.A iniciativa partiu da união de seis jovens: Thalia Yaritza , Emile Consuela da Silva, Jefferson Morais, Rikelme Bezerra, Emile Consuela, Nathalia Golombieski e Ana Laura Fadul, que enxergaram a necessidade da realização de uma ação artística no bairro.
O evento tem cunho artístico social, envolvendo a parte cultural com música, artes plásticas, mas também com pequenos comerciantes, artesãos, comidas caseiras e muito mais, visando não só movimentar a parte cultural do bairro, mas também o comércio local.
Por que o bairro do Tucumã é o bairro mais bacana da cidade? Para Thalia Yaritza (25), uma das organizadores do evento, a localidade foi pensada pelo coletivo por ser movimentado e situado nas proximidades da Universidade Federal do Acre (Ufac), onde boa parte dos artistas são estudantes.
“Nós temos uma população jovem bem presente ali, além das partes de estrutura recreativa, com a pracinha e as quadras. Ele foi pensado em justamente utilizar esse espaço a favor da população, trazendo algo novo e mobilizando pessoas a conhecer o bairro, os espaços próximos, onde será realizado o evento, e o comércio que já está ali presente.”, explica a organizadora.
Uma das artistas participantes é Larissa Marcusso (20), que começou a fazer crochê, tapetes, roupas e bolsas, a fim de obter uma renda extra. Ela pensou no que poderia investir, até que passou a ver o artesanato como uma opção não só de renda, mas também de arte. Com o evento, ela espera ser mais reconhecida por seu trabalho.
“Quero que as pessoas conheçam não só o meu trabalho, mas também os trabalhos dos outros artistas e empreendedores”, diz a artista.
Para Emile Consuela (23), também organizadora, o projeto pode ajudar ativamente artistas que sobrevivem de arte: “A gente sabe que no sentido financeiro os artistas podem passar por alguns enfrentamentos, então a gente espera que com essa exposição mais pessoas possam conhecer o trabalho desses artistas.”, explica a organizadora.