O novo diretor-geral da Polícia Federal, Márcio Nunes, deve trocar o atual corregedor, delegado João Vianey Xavier Filho, nomeado em junho de 2020 pelo então ministro da Justiça André Mendonça. Vianey tem mandato de três anos, portanto deveria ficar até o ano que vem.
O mandato do corregedor é uma maneira de blindá-lo contra pressões internas e garantir autonomia para que ele trabalhe. Vianey permaneceu mesmo com a mudança do antigo diretor-geral Rolando de Souza para Paulo Maiurino, que deixou o comando da PF na semana passada.
A Corregedoria da PF hoje tem alguns casos sensíveis, entre eles contra o próprio ex-diretor-geral Paulo Maiurino, alvo de uma representação do delegado Alexandre Saraiva, que foi afastado da Superintedência do Amazonas, após a operação contra madeireiros ilegais. Também havia pressão para que houvesse punições disciplinares contra Saraiva, crítico frequente da gestão de Maiurino e do governo Bolsonaro.
