A população acreana tem sofrido com as constantes manifestações que tem ocorrido desde o início do mês de março, são diversas categorias que tem trabalhado com apenas 30 % dos servidores.
A que mais preocupa é a área da saúde, UPAs (Unidade de Pronto Atendimento) UBS (unidade Básica de Saúde) e OS (Pronto Socorro), estão sem médicos o suficiente para a atender a população.
Uma moradora do bairro esperança Malu Ferreira, 35, relatou que procurou atendimento para sua filha de apenas 2 anos que foi na UPA da sobral e recebeu a informação que não tinha atendimento para aquele sintoma, a criança estava com pele avermelhada e muita tosse. Ela procurou a Upa do segundo distrito e também não conseguiu atendimento, resolveu ir no Hospital da Criança lá foi a mesma forma de tratamento.
Mesmo com a aprovação do benefício alimentação de R$ 500, aprovado esta semana na ALEAC (Assembléia Legislativa) os médico continuam em greve até que o governador cumpra o acordo de junho do ano passado.
O que os sindicalistas alegam é que falta uma realização imediata de concurso público e a reposição dos últimos dois anos do índice inflacionário, a o PCCR (Plano Cargos, Carreira e Remuneração) além do Laudo Técnico de Condições Ambientais).
Desde o início da greve dos médicos, apenas serviços de emergências estão sendo realizados nos hospitais e UPAs, ambulatório, exames e serviços odontológicos estão suspensos até que a classe chegue a um acordo com o Governador do Estado.