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Homem é preso por estuprar crianças do próprio condomínio

A Polícia Civil descobriu que ele filmava os abusos com o próprio celular e armazenava arquivos em plataformas de nuvem na internet


Gabriel Lima da Rocha, de 26 anos, foi preso nesta quinta-feira (10/3), em Valparaíso de Goiás (GO), no Entorno do Distrito Federal, suspeito de estuprar crianças, filmar os abusos cometidos, armazenar os arquivos no computador pessoal e compartilhá-los.


Algumas das vítimas, segundo a Polícia Civil de Goiás (PCGO), eram crianças do convívio dele e moradoras do mesmo condomínio. Até o momento, a investigação conseguiu identificar três vítimas, sendo duas vizinhas dele e uma que reside em Aracaju (SE), onde Gabriel morou por dois anos.


Conforme a apuração feita pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), o rapaz filmava os estupros com o próprio celular e, em seguida, armazenava os arquivos em plataformas de nuvem na internet.


Além disso, ele tinha o hábito de baixar material de pornografia infantil produzido por outras pessoas e que havia sido publicado na chamada DeepWeb.


Gabriel foi preso preventivamente e a polícia cumpriu, ainda, um mandado de busca e apreensão na casa dele. No computador do rapaz, foram encontradas imagens e vídeos de pornografia envolvendo crianças.


Por essa razão, além da detenção pelos estupros, ele recebeu, ainda, voz de prisão em flagrante pelo crime de posse/armazenamento de mídia com registro de cena de sexo com menores.


Crimes desde 2015
As diligências realizadas pela PCGO, até o momento, levantaram crimes cometidos por Gabriel que estariam ocorrendo desde 2015, pelo menos.


No interrogatório, segundo a polícia, ele confessou que fez o download de imagens de pornografia infantil e que também abusava sexualmente de crianças de sua convivência.


A imagem do rosto de Gabriel foi divulgada pela polícia, pelo fato de o delegado responsável acreditar que é de interesse público e que isso pode auxiliar na manifestação e surgimento de novas vítimas.


Ele foi preso em operação desencadeada por agentes da DERCC, em parceria com o Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil da Polícia Federal (PF).



Por Alerta Rondônia


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