Cerca de 50 pacientes e acompanhantes e aproximadamente 15 servidores passaram por situações difíceis dentro do Hospital Geral de Feijó, desde a noite deste sábado, 12.
Os riscos de infeção são muito grandes, sem falar dos riscos pela falta de estrutura física, principalmente o telhado. A presença de fezes e urina , não apenas da fossa que retorna durante as chuvas, mas também de ratos, vindos do forro e dos esgotos estourados.
As imagens mostram o ambiente absolutamente insalubre, banheiros que deveriam ser interditados, pois em período de chuva a água retorna pelo encanamento., além do telhado, que sem reparos há muito tempo, possuem goteiras em diversos setores da unidade, ocasionando o apodrecimento do forro, e aparecimento de bolor e infiltração.
“Apenas um novo hospital poderia melhorar as condições, reduzindo as infecções hospitalares resultantes dessa série de problemas. As pessoas não podem ser vítimas da omissão do poder público”, reclamou o vice-presidente do Sindmed-AC, Rodrigo Prado.
O hospital ainda sofre há cinco meses com a falta de autoclave para esterilizar os instrumentos médicos usados em cirurgias.
De forma paliativa, os itens são enviados para Tarauacá, uma viagem que aumenta a possibilidade de contaminação no caminho, tornando o trabalho inviável. Os relatos ainda dão conta da falta de medicamentos.
“Vamos cobrar da Sesacre, mas é vital que o Ministério Público possa avaliar todas as condições sanitárias do ambiente para que a gestão seja responsabilizada”, alertou o presidente do Sindmed-AC, Guilherme Pulici.
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