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Detentas acusam mãe do menino Henry de praticar ‘atos libidinosos’ com advogado

Seis detentas que estiveram presas com Monique Medeiros no Instituto Penal Oscar Stevenson, presídio em Benfica, na Zona Norte do Rio, disseram, em depoimento, que ela própria contou ter tido “atos libidinosos” com um advogado dentro do parlatório da cadeia, onde há portas e não existem câmeras de vigilância. No local, um vidro separava a detenta do defensor.


Segundo as depoentes, durante uma visita à penitenciária, um dos profissionais que defendem Monique teria se masturbado enquanto ela exibia os seios. As informações foram divulgadas pelo g1 e confirmadas pelo EXTRA com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap-RJ), que afirmou que abriu um procedimento http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativo, que tramita em caráter restrito, para investigar os relatos. Secretário da pasta, Fernando Veloso garantiu que “o caso será apurado com o rigor necessário”.


— São condutas graves, que foram narradas pelas próprias internas — declarou ao EXTRA. — Chamo a atenção para a complexidade que é a vida dentro do sistema penitenciário. É responsabilidade do poder público, através da polícia penal, assegurar todos os direitos dos internos, mas não conseguimos fazer isso sozinhos. Precisamos do apoio da sociedade. Em geral, 7 em cada 10 detentas são abandonadas por suas famílias. Não é o caso da Monique, mas as mulheres, via de regra, dependendo do perfil, não recebem, sequer, uma visita. E esse é um papel que não cabe ao Estado.


Uma das mulheres que narram o suposto ato entre Monique e um advogado, de acordo com o g1, é Fernanda de Almeida, a “Fernanda Bumbum”, presa por planejar a morte de rival de procedimento estético. Em depoimento, Fernanda disse que Monique teria usado “roupas inadequadas” na visita de um advogado e que, segundo Monique, o profissional era “apaixonado por ela” e faria de tudo para tirá-la da cadeia.


As outras que relataram o caso, segundo o g1, são: Elaine Pereira Figueiredo Lessa (mulher do PM reformado Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, ela está presa por tráfico internacional de armas); Karina Lepri Franco, dentista que orquestrou, junto com o amante miliciano, a morte do marido, um diretor da Shell; Priscilla Laranjeira Nunes de Oliveira, síndica de prédio na Barra da Tijuca que tramou, ao lado do amante, a morte do vizinho; Bruna Adrielly Correia Carlos, presa na Rodovia Presidente Dutra com 750 quilos de maconha; e Cintia Gomes de Oliveira, detida por adulteração de placa de veículo e corrupção ativa.


Todas, diz a matéria do g1, confirmaram a versão de Fernanda. Bruna contou que o fato foi narrado durante uma discussão entre Monique e Fernanda. As demais disseram que a revelação do caso ocorreu no convívio entre as presas.


Se houver punição, a infração será anotada na ficha de Monique, o que prejudicaria o índice de comportamento da detenta e uma possível progressão de regime, por exemplo. Em relação ao advogado, a Seap disse ao g1 que oficiou a Ordem dos Advogados do Brasil sobre a denúncia.


A professora Monique Medeiros da Costa e Silva e o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Jairinho, são acusados de matar o menino Henry Borel, de 4 anos, filho dela e enteado dele. Prestes a completar um ano, o caso ocorreu na madrugada do dia 8 de março de 2021, quando . A causa da morte foi hemorragia e laceração do fígado por ação contundente. Os dois são réus por tortura, homicídio triplamente qualificado, além de fraude processual, coação no curso do processo e falsidade ideológica.


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