Esta já é a segunda etapa do 1° Curso de Policiamento de Fronteira, ministrado pela secretaria de Segurança Pública- Sejusp do Acre em parceria com o Batalhão de Infantaria e Selva- 61° BIS. A primeira ocorreu em Cruzeiro do Sul e esta fase acontece em Rio Branco.
Participam mais de 20 pessoas entre Policiais Civis, Militares e Bombeiros do Acre, inclusive com membros das forças de segurança dos Estados de Rondônia, Mato Grosso, Amazonas e um Policial Federal do Rio de Janeiro.
Estão sendo repassados aos participantes, treinamentos de sobrevivência na selva, combate à guerrilha, sobrevivência policial, combate aos crimes de fronteiras, instruções voltadas aos aspectos jurídicos das ocorrências típicas em fronteira, atendimento pré-hospitalar em combate, georreferenciamento aplicado à segurança pública na fronteira e outras noções, como destacou James Clei, coordenador da Sejusp no Juruá.
“Nós teremos um agrupamento, a previsão é de montarmos um grupo especial de fronteira do Gefron, uma base aqui em Cruzeiro do Sul, esse grupo terá a finalidade de combater os crimes transfronteiriços, que são os tráficos de drogas, biopiratarias, retirada ilegal de madeira. Esses crimes que tem ocorrido com frequência no Estado estamos combatendo. Vale ressaltar, que o Gefron foi instalado no Estado ainda no Governo de Gladson Cameli e a Secretaria de Segurança na figura no Coronel Paulo César implantou a Gefron no município. E observa-se que o resultado é a redução dos crimes violentos contra vidas. Muita apreensão de drogas que faz com que as organizações criminosas tenham deficiência financeira, em razão dessa apreensão”, destacou o Coordenador da Sejusp do Juruá.
O encerramento do curso está previsto para o dia 3 de abril, ainda tem um mês pela frente. Os alunos estão recebendo todas as informações do treinamento para combater os crimes.
O Acre tem 2.183 quilômetros de fronteira com o Peru e a Bolívia, países produtores de drogas como cocaína.
Desde a criação do Grupo Especial de Fronteira, em 2019, o Gefron, já apreendeu cerca de 7 toneladas de entorpecente no Acre. Ao longo desses três anos, entre as apreensões de armas, munições, explosivos, entorpecentes e mercadorias contrabandeadas, o grupo deu um prejuízo de cerca de R$ 31 milhões ao crime organizado.
As ações incluem patrulhamentos fluviais e terrestres, abordagem de pessoas veículos, barreiras fixas nas rodovias e operações de caráter emergencial. Até o final deste ano, o Juruá contará com uma base do (Gefron), que funcionará no quartel da Companhia de Policiamento Especializado, antiga sede do COE em Cruzeiro do Sul.
