O uso de máscaras deixou de ser obrigatório no Acre. Isso ocorreu com o término da vigência do estado de calamidade pública, em decorrência da pandemia do novo Coronavírus. Porém — mesmo com a redução de casos confirmados, internações hospitalares e óbitos — a orientação do Governo é que a proteção facial continue sendo utilizada, principalmente em ambientes fechados ou locais de grandes aglomerações.
A Secretária de Saúde, Valéria Lima, disse que se obedecia um decreto Estadual, que falava sobre a obrigatoriedade do uso de máscaras. E, desde que expirou, não houve novo decreto.
Ela diz que a pasta não tem forças para solicitar a obrigatoriedade. “Vai da sensibilidade de cada um. Se estiver em local fechado com muitas pessoas, é indicado o uso da máscara”, destacou Lima.
A instrução é reforçada, ainda, no caso de imunossuprimidos, pessoas com comorbidades, idosos, não vacinados, crianças e trabalhadores da saúde que seguem na linha de frente de combate à doença.
A recepcionista, Djelci Nascimento, destacou que ainda não há chances de parar com o uso de máscaras. Ela acredita que ainda está na fase de se proteger. “As coisas ainda tendem a piorar se deixarmos escapar essa chance”, alerta.
Para o agricultor, Agnaldo Jacome, o não uso, trata-se de desleixo e orienta sobre a necessidade de usar máscara. “Em todos os locais, existem pessoas que não são de nossa convivência. E por desleixo nosso, esquecemos as máscaras e só usamos ao entrarmos em algum estabelecimento”, concluiu.
Ficou cientificamente comprovado que a correta utilização do acessório reduz drasticamente a proliferação do vírus. Aliada a outros cuidados, como distanciamento social e higienização das mãos, por exemplo, a máscara é um importante complemento na proteção contra o coronavírus.