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Casal espanca bebê e o deixa em estado vegetativo

O Tribunal de Justiça de Goiás condenou um casal por ter espancado uma criança ao ponto de deixá-la em estado vegetativo, em Senador Canedo, região metropolitana da capital goiana.


A pequena Natasha, de 3 anos, foi espancada em fevereiro de 2020 e sofreu grave dano neurológico por causa dos traumas que sofreu na cabeça. Devido à lesão, ela não anda, não fala e se alimenta por sonda. A condenação saiu nessa quinta-feira (3/3) e foi feita pelo juiz Diego Custódio Borges.


Segundo as investigações, o padrasto da bebê, Renato de Paula Santos, teria sido o responsável pela agressão. Já a mãe da criança, Letícia Sobrinho da Cruz, teria visto a cena de violência e não impediu que ela ocorresse.


“Graças a Deus consegui comprovar que minha neta não sofreu queda no banheiro. Ela foi brutalmente espancada pelo padrasto e pela mãe, dois monstros. Não é a pena que a gente aguardava, a gente queria mais, mas ainda podemos recorrer”, contou a avó paterna, Rejane Gouveia, ao Metrópoles.


A avó, inclusive, gerencia um perfil no Instagram no qual conta a história, mostra a rotina de superação de Natasha e pede justiça por ela.


Lesão corporal


Renato foi condenado a oito anos e seis meses de prisão. Ele já deve ser preso de forma preventiva imediatamente. Além de lesão corporal grave, ele chegou a ameaçar uma vítima durante as investigações.


“Dei uma surra”


Pouco depois de espancar Natasha, na manhã de 16 de fevereiro de 2020, Renato foi até uma mercearia vizinha e disse para o proprietário que tinha “dado uma surra” na criança de 3 anos.


Algumas horas depois, no mesmo dia, por volta do horário de almoço, Natasha começou a ter convulsões. Renato saiu gritando por ajuda enquanto o bebê se contorcia no colo de Letícia.


A bebê foi levada até uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Senador Canedo e em seguida transferida para o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage (Hugol), em Goiânia. O estado de saúde era grave, com traumatismo craniano. Mais tarde, após cirurgia, o laudo foi de “sequela neurológica definitiva”.


O caso só foi parar na polícia quase um mês depois da agressão, quando o pai biológico de Natasha descobriu toda a violência. Ele então decidiu registrar um boletim de ocorrência.


Fonte: Metrópoles


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