A cada dia cenas de barbárie fora e dentro dos estádios brasileiros estão virando rotina. Nas últimas semanas, foram registrados vários episódios entorno de diversos estádios do País. Na Bahia, Rio Grande do Sul e Pernambuco, atletas foram atingidos por pedras ou mesmo bombas. No último domingo, dois torcedores foram baleados em Belo Horizonte-MG.
Se não bastasse tudo isso, o árbitro Igor Junio Benevenuto, profissional que dirigiu a partida sem gols entre Rio Branco-AC e Vila Nova-GO, pela primeira fase da Copa do Brasil 2022, revelou que está sendo ameaçado de morte por causa do pênalti que assinalou a favor do Atlético Mineiro na vitória, de virada, do Galo diante do Cruzeiro por 2 a 1.
“Uma tragédia está próxima de acontecer”, afirmou o árbitro, em entrevista ao canal SporTV. Igor Junio Benevenuto expôs que, mesmo antes do jogo, já havia sofrido ameaças e relatou que sua família também sofreu ataques ao final da partida.
Grupo de estudo será criado
Nesta segunda-feira (7), em Assembleia Geral Extraordinária que ratificou as mudanças feitas no estatuto da CBF, surgiu a ideia da criação de um movimento contra a violência nos estádios. Conforme acertado entre os cartolas, um grupo de estudo será criado com representante de diferentes segmentos da sociedade para debater o tema. Por ora, essa é a medida mais efetiva tomada pela entidade máxima do futebol brasileiro para tentar diminuir as cenas de barbárie vistas neste início de temporada.
Fonte: AcreNews