Crime ocorreu em março do ano passado no bairro Recantos dos Buritis, na região do Segundo Distrito da capital. Audiência de instrução ocorreu nessa quarta-feira (30) na 2ª Vara do Tribunal do Júri.
Um ano após o crime, James Moreira, que é acusado de matar Maria Antonia Vieira dos Anjos, de 33 anos, a tiros em Rio Branco, foi ouvido em audiência de instrução nessa quarta-feira (30), na 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar.
Maria foi executada a tiros na frente da própria filha. O crime ocorreu no dia 18 de março do ano passado em uma casa no Travessa Santa Rosa, Bairro Recantos dos Buritis, região do Segundo Distrito de Rio Branco.
Na época, a filha da vítima relatou à Polícia Militar que ela e a mãe moravam no bairro Rosa Linda e que tinham ido até o local para fazer as unhas. Foi quando dois homens arrombaram o portão do local e efetuaram vários disparos de arma de fogo contra Maria. A menina informou que a mãe fazia parte de uma facção criminosa.
James Moreira foi denunciado pelo Ministério Público do Acre pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Além de integrar organização criminosa. Uma segunda pessoa chegou a ser indiciada por participação no crime, mas não foi denunciada.
Ao g1, a advogada de Moreira, Viviane Silva Nascimento disse que ele nega participação no crime e que a defesa vai buscar a absolvição dele. Segundo ela, além do réu, durante audiência foram ouvidas duas testemunhas trazidas pelo MP-AC.
“Foram ouvidas duas testemunhas arroladas pelo MP-AC, as quais mencionaram que não presenciaram os fatos. O réu reconhece que estava nas proximidades no momento do crime, mas ele deixa claro que não participou do crime, não disparou nenhum tiro contra a vítima. Vamos permanecer com a tese de negativa de autoria, porque não foi ele que disparou contra a vítima. Vamos pedir a absolvição, com argumento que ele não colaborou para que acontecesse o crime”, disse a advogada.
Após a audiência, foi dado um prazo de cinco dias para as alegações finais e depois disso, o juiz deve decidir se pronuncia ou não o homem para ir a júri popular.
Fonte: G1ACRE