Depois de dois meses do Hospital de Campanha ter fechado as suas portas para urgência e emergência, a unidade reabriu nesta quinta-feira,03, devido a incidência de casos de Covid-19 e o agravamento da doença em Cruzeiro do Sul.
No município, a variante Ômicron não tem levado a casos muito graves, porém há uma contaminação bem maior de pessoas com essa variante.
A médica Suiane Negreiros, afirma que com o aumento de número de casos, o Pronto Socorro passou a atender tanto a população vitima de Covid e também a não Covid e isso gerou transmissão cruzada dentro do próprio hospital e seria muito prejudicial para os pacientes e consequentemente para os profissionais de saúde que estavam expostos para esse atendimento.
“Nós orientamos aos profissionais de saúde pra que eles tomem cuidado e utilizem as medidas preventivas em todo o paciente que é atendido. Mas quando a gente está diante de uma enfermaria covid, com certeza a gente já tem ciência que esse paciente já está exposto, então com certeza esses cuidados são redobrados e é importante sim essa divisão”.
A médica ainda afirma que a variante Ômicron, é uma variante que tem uma disseminação muito mais intensa se comparada as variantes anteriores. “Como a contaminação é bem intensa, houve a necessidade de colaborar com essas diminuições tanto para os pacientes quanto para os profissionais de saúde que atendem esses pacientes”
Já à médica Riane Santos esclarece que os atendimentos específicos do Hospital de Campanha são para as pessoas que chegam com o quadro mais grave de respiração.
“O hospital do Juruá junto com as outras unidades hospitalares e o município, todos estão aí dentro do atendimento do paciente com Covid. Especificamente o Hospital do Juruá teve necessidade de abrir as portas porque nós estávamos atendendo pacientes Covid que eram esporádicos. A infectologia nos orientou que o mais adequado nesse momento era reabrir o Pronto Socorro Covid para aqueles pacientes que sentem muita dificuldade de respirar, pacientes que possam vir a serem entubados se houver necessidade”.
