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Homem vai parar no hospital após enfiar fio de nylon no pênis

Segundo o paciente, a introdução de dois metros do objeto ocorreu durante a masturbação.


Um homem de 37 anos foi hospitalizado com um fio de nylon de dois metros enfiado no pênis. O caso ocorreu na cidade de Surabaya, Indonésia.


Segundo o paciente, a introdução do objeto na uretra ocorreu durante a masturbação e tinha como objetivo seu prazer sexual.


O homem foi admitido na sala de emergência do Hospital Geral Acadêmico Soetomo com queixa principal de dor abdominal. O paciente é virgem e mora sozinho com a mãe, que sofre de um transtorno mental.


Ele disse aos médicos que era a primeira vez que fazia isso, embora se masturbasse e consumisse conteúdo pornográfico diariamente. De acordo com o relato de caso, divulgado na Radiology Case Reports em janeiro, a comunicação com o paciente foi desafiadora devido ao constrangimento relacionado ao fato.


“Pessoas que inserem corpos estranhos para gratificação sexual podem evitar procurar ajuda médica devido ao constrangimento e culpa. Assim, muitas vezes os pacientes demoram para ser admitidos, potencialmente levando a complicações graves, incluindo infecção urinária recorrente e pedras na bexiga”, afirmou a análise clínica.


De acordo com a equipe de médicos, a inserção de objetos no pênis ocorre em episódios raros, mas vêm aumentando nas últimas décadas. “Existem várias razões por trás da inserção desse corpo estranho, como problemas psiquiátricos, abuso de drogas, má conduta e satisfação sexual. Na maioria das vezes, o motivo foi devido à manipulação autoerótica”, relataram os autores do artigo.


Tratamento e recuperação


Um cateter urinário foi inserido na uretra para ajudar na passagem do fio. O equipamento continha uma solução com cloreto de natrium com o objetivo de evitar a secura do canal urinário. No entanto, o fio não conseguiu passar dessa forma.


Com isso, os médicos decidiram realizar uma cistoscopia com anestesia local. Quando o citoscópio está na bexiga é injetado soro fisiológico para expandir o órgão, permitindo a evacuação do objeto com a ajuda de uma pinça.


“As queixas pós-operatórias do paciente, os sinais vitais e a produção de urina estavam dentro dos limites normais. O paciente recebeu alta dois dias após a operação e procurou o ambulatório sem outras queixas”, comentaram os médicos.


Como a inserção de objetos no pênis pode estar associada à autopunição, a consulta psiquiátrica é recomendada para esses pacientes. O homem de 37 anos foi avaliado com transtorno obsessivo-compulsivo, com predomínio de tendências obsessivas.


Fonte: Metrópoles


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