Uma mulher de 20 anos residente no bairro da Vitória foi espancada e teve o telefone celular roubado na noite desta quarta-feira 08, no bairro Niterói, no Segundo Distrito de Sena Madureira. O caso poderia ter evoluído para assassinato, não fosse a intervenção rápida da polícia militar que esteve no lugar e apreendeu um menor de 17 anos de idade e libertou a vítima.
De acordo com informações, assim que chegou ao local, a mulher foi rendida e acusada de integrar uma organização criminosa rival. Em ato contínuo começou a ser espancada por outras mulheres. O trabalho rápido da polícia evitou que o pior acontecesse, no entanto, ao chegar no local, os criminosos já havia levado o celular da vítima, que não quis denunciar seus agressores com medo de represália.
Apesar das poucas informações, policiais militares do 8° Batalhão realizaram incursões na comunidade e após três horas de empenho, conseguiram apreender um dos infratores mais problemáticos de Sena Madureira, e identificar outros envolvidos, mas o celular até agora não apareceu.
Após ser libertada, a mulher de 20 anos retornou ao Primeiro Distrito ainda na noite desta terça-feira. Segundo consta, ela recebeu várias agressões, inclusive no rosto, e começou a pedir socorro temendo a morte, a exemplo do que ocorreu com os jovens Amanda e Thauan, em datas pretéritas.
Menor já tem envolvimento em outros delitos
No curso do trabalho policial, o grupamento Giro conseguiu localizar objetos furtados de um idoso, em datas anteriores. Segundo consta, na ocasião, o idoso foi amarrado e obrigado a entregar o cartão da aposentadoria que era usado pelos infratores. Houve também apreensão de entorpecente.
Os policiais conseguiram recuperar, na data de ontem, o cartão magnético e outros objetos. Contra o menor de 17 anos pesam pelo menos 05 acusações de roubo, e diuas tentativas de homicídio, no entanto, o menor sempre se livra da Pousada, por força de leis consideradas brandas, segundo informaram investigadores. “Estamos enxugando gelo”, disse um policial.
Apreendido mais uma vez, o menor infrator ficará a disposição do Ministério Público, sob acusação de novos atos infracionais cometidos na comunidade.
