Uma tendência que vem aumentando em Goiás é a implantação de chips de identificação nos animais domésticos. O procedimento pode acabar se tornando uma solução para um grave problema de saúde pública.
O aparelho pode ser um aliado para evitar a superlotação que os abrigos enfrentam no estado, pois ajuda a coibir os casos de abandono.
É o que afirmou ao Portal 6 a veterinária Simone Leite Ramos, atuante na Pet Zoo em Anápolis. Ela explica que, na atual legislação, ainda não há uma lei específica que trate da temática.
“Contudo, a partir do momento em que isso se tornar realidade, você poderia encontrar todas as informações do animal localizados na rua e até responsabilizar o dono que o deixou”, complementou.
Já o médico veterinário que atende na clínica Mr. Dog no Setor Marista, em Goiânia, Rogério Costa, destacou que o dispositivo funciona de forma mais segura do que a coleira para identificar o bichinho.
“O microchip não é facilmente retirável, precisaria de uma cirurgia muito complexa. É uma garantia de segurança, uma proteção extra contra a perda”.
Ele também aponta que, para viagens internacionais ao Estados Unidos e Europa, é exigido que o pet tenha o chip de identificação.
Tecnologia
O microchip carrega um código contendo as informações básicas do pet, como o nome, idade e raça, além de dados sobre o dono.
Para ter acesso aos dados, é necessário que o bichinho seja levado para algum lugar que possua uma máquina de leitura, semelhante à do código de barras, que puxa essas informações.
“Empresas grandes [do ramo animal] e clínicas veterinárias já possuem esse leitor. Tudo ainda é muito novo, mas deve crescer bastante e até comércios poderão ter esses leitores”, explicou a veterinária Thaynara Gimenes, 26 anos, que atende no consultório Bicharada, próximo ao Autódromo de Goiânia.
Por Portal 6