Câmeras de quiosque registraram espancamento de congolês no Rio

Suspeito de envolvimento no crime se entregou à polícia. Dono do estabelecimento é aguardado para prestar depoimento.


Câmeras de segurança do quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, registram o momento em que o congolês de 24 anos foi espancado até a morte. O vídeo obtido pela Record TV nesta terça-feira (1º) deve ajudar a polícia a identificar e prender os assassinos de Moïse Kabamgabe.


Nas imagens, é possível ver que ao menos quatro homens participam das agressões, inclusive com pedaço de madeira e taco de beisebol, mas, segundo a família, ao menos cinco pessoas estão envolvidas no caso. A polícia suspeita que funcionários do estabelecimento tenham participado do crime.



Ao menos oito testemunhas já foram ouvidas na Divisão de Homicídios da Capital. Um homem que afirmou ter participação no crime se entregou à polícia. Já o dono do quiosque é aguardado, ainda hoje, para prestar depoimento.


Até o momento, o que se sabe é que a vítima foi agredida, amarrada e morta, no último dia 24, após cobrar duas diárias pelos serviços prestados. O valor seria de R$ 200.


A Orla Rio, concessionária que http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistra o serviço, já suspendeu a operação terceirizada dos dois quiosques que ficam perto do local onde ocorreu o assassinato. A empresa aguarda o final das investigações para tomar as medidas cabíveis.


A Prefeitura do Rio, por meio das secretarias de Fazenda e Planejamento e de Ordem Pública, também suspendeu a licença do alvará de funcionamento dos quiosques 62 A e 62 B, localizados na avenida Lúcio Costa, até que sejam apuradas as responsabilidades sobre a morte do jovem congolês.


O prefeito Eduardo Paes se encontrou com a mãe e os dois irmãos da vítima em seu gabinete nesta tarde. Ele afirmou que as secretarias de Cidadania e Direitos Humanos e de Assistência Social foram colocadas para acompanhar a família e promover o auxílio necessário.


Nas redes sociais, o governador do Rio, Cláudio Castro, se manifestou sobre o caso. Ele afirmou que a morte de Moïse “não ficará impune” e que a Secretaria de Assistência à Vítima dará apoio aos familiares.


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