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Bielorrússia pronta para negociações Moscovo-Kiev

Foto: Fornecida por RTP

“O local para as conversações Rússia-Ucrânia na Bielorrússia está pronto e estamos à espera das delegações”, disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros bielorrusso na rede social Facebook.


A mensagem estava acompanhada por uma fotografia da sala de conferências, com uma longa mesa com uma dúzia de cadeiras de cada lado e as bandeiras dos três países ao fundo.


A Ucrânia concordou no domingo com a ideia de negociações com a Rússia, embora tenha dito que “não estava muito confiante” de que poderiam pôr fim à invasão russa lançada na manhã de quinta-feira.


As conversações entre as delegações ucraniana e russa estão agendadas para a fronteira entre a Ucrânia e a Bielorrússia, apesar de a Bielorrússia estar a ser utilizada como base recuada pelas forças de Moscovo para o ataque a Kiev.


As conversações terão lugar “sem condições prévias”, de acordo com a Ucrânia, que garantiu não pretender capitular.


Kiev indicou que o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, aliado do chefe de Estado russo, Vladimir Putin, prometeu o equipamento militar (aviões, helicópteros e mísseis) russos estacionados em território bielorrusso, permaneceriam no terreno durante a chegada, as negociações e a partida da delegação ucraniana.


A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram pelo menos 352 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de perto de 370 mil deslocados para a Polónia, Hungria, Moldávia e Roménia.


O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a “operação militar especial” na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.


O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.


Fonte: RTP


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