Mara Abreu, enfermeira que precisou ser submetida a um transplante de fígado após tomar cápsulas de chá emagrecedor, morreu no Hospital das Clínicas, em São Paulo. A informação foi divulgada pelo portal g1.
O corpo da rejeitou o transplante e ela não resistiu. Mara foi cremada e o velório aconteceu nesta sexta-feira (4). A prima de Mara, Márcia Cristina Oliveira, contou que o corpo não aceitou o procedimento no último domingo (30) e estava esperando um novo doador.
Após o agravamento da situação da paciente, a médica Liliana Ducatti Lopes, cirurgiã do aparelho digestivo, fez um vídeo alertando sobre os perigos de chás emagrecedores de 50 ervas. Mara teve hepatite fulminante depois de consumir o produtco, que contém chá verde, carqueja e mata verde.
Entenda os riscos
A cirurgiã compartilhou um vídeo no Instagram no qual relata que na literatura médica há casos semelhantes ao da paciente, que não tinha nenhum problema de saúde prévio e acabou desenvolvendo uma falência aguda do fígado gravíssima.
“Se não transplantar vai a óbito em 24, 48 ou 72 horas. São casos dramáticos”, explica a médica.
Segundo a médica, quando a paciente foi admitida no HC, a primeira coisa foi verificar se a paciente tomava algum medicamento, que é a causa mais comum de falência do fígado. Foi quando a família levou para o hospital o frasco de chá emagrecedor com 50 ervas que a paciente tomou.
“Quando olhamos o rótulo dessa medicação já podemos identificar diversas ervas conhecidas por serem hepatotóxicas, por fazerem mal ao fígado. Dentre elas, a mais comum e mais conhecida é o chá verde. É muito bem descrito na literatura, há vários relatos e papers que mostram casos de hepatite fulminante causada por uso de chá verde”, contou.
Segundo a médica, a carqueja e mata verde também são ervas descritas na literatura médica por serem prejudiciais ao fígado se mal http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistradas.