Após fala sobre nazismo, Monark diz que está sofrendo ‘linchamento desumano’

Foto: Reprodução

O podcaster Bruno Aiub, conhecido como Monark, afastado do Flow Podcast, foi ao seu Twitter nesta quinta-feira (10) para dizer que o que estão fazendo com ele é um “linchamento desumano”, após ele ter feito comentários suspeitos de apologia ao nazismo durante um programa com a presença dos deputados federais Kim Kataguiri (Podemos) e Tabata Amaral (PSB-SP).


“Eu posso ter errado na forma como eu me expressei, mas o que estão fazendo comigo é um linchamento desumano. Reitero que um nunca apoiei a ideologia nazista e que a considero repugnante. A ideia defendida é que eu prefiro que o inimigo se revele do que fique nas sombras”, escreveu Monark.


Mais tarde, Monark voltou ao Twitter para dizer que reconhece seu erro e que deve responder pelas suas atitudes.


“Entendo que eu machuquei muitas pessoas com meu comentário insensível, peço perdão por isso, errei feio, e responderei pelas minhas atitudes. Quero aprender a evitar que a minha falta de empatia machuque novamente tantas pessoas, e sei que Indeciso.


O caso


No sábado, o apresentador Monark defendeu a existência de um partido nazista durante uma entrevista com os deputados federais Tabata Amaral (PSB-SP) e Kim Kataguiri (DEM-SP).


Prontamente, a parlamentar rebateu o comentário de Monark e citou o holocausto na Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial, período marcado pelo extermínio de mais de 6 milhões de judeus.


No entanto, Kataguiri questionou o porquê dos defensores do comunismo terem mais espaço na mídia do que defensores do nazismo. Também ressaltou que “a gente não tem um partido formal fascista ou nazista com espaço no parlamento e na imprensa”.


Nesse momento, Monark afirmou que a organização formal de um partido nazista estaria amparada pela liberdade de expressão. O que foi novamente rebatido por Tabata ao afirmar que tal liberdade coloca em risco a vida da população judaica.


Contudo, o apresentador disse: “Se o cara quiser ser antijudeu, eu acho que ele deveria ter o direito de ser”. E finalizou ao afirmar que esse tipo de questionamento é válido.


Fonte: IstoÉ


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