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Advogado flagrado no parlatório do FOC com drogas tem pedido de revogação da prisão preventiva negado

O Juiz da 4ª Vara Criminal, Cloves Augusto Cabral, negou o pedido de revogação da prisão preventiva do advogado João Figueiredo Guimarães, preso por tráfico de drogas. No recurso, a defesa alega que o acusado teve o quadro clinico de saúde agravado em razão do tempo que está preso e também por ausência de uma mesa rígida para a realização de fisioterapia.


No pedido o advogado do acusado relata ainda que João Figueiredo, que está preso no quartel do BOPE, pode ser contaminado pela Covid-19. O Ministério Público Estadual opinou pelo indeferimento do pedido e pela manutenção da prisão preventiva.


Ao analisar o caso, o juiz Cloves Augusto Cabral disse que os motivos que decretaram a prisão preventiva ainda estão presentes. Em relação a situação de saúde de João Figueiredo, o magistrado escreveu que: “por conta do avanço da pandemia, do lado de fora da prisão, o risco de contaminação é maior do que no interior da cela em que se encontra”.


Na sequência o magistrado negou o pedido de revogação da prisão preventiva. Além da substituição por prisão domiciliar, já que o réu e reincidente, mas autorizou o atendimento por fisioterapeuta particular e o ingresso de uma mesa rígida para fazer o tratamento no quartel do BOPE.


O advogado João Figueiredo Guimarães foi preso no dia primeiro de outubro do ano passado. Ele foi flagrado pela Polícia Federal dentro do parlatório do presídio Francisco de Oliveira Conde com quase meio quilo de substância entorpecente. A droga, segundo a investigação, seria destinada a membros de uma organização criminosa.


O juiz determinou ainda que seja designada com prioridade a audiência de instrução, por se tratar de pessoa idosa. O advogado já teve um habeas corpus negado pela Câmara Criminal.


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