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Servidor que autoriza entrega de medicação do CREME testa positivo e pacientes ficam sem receber remédios

Foto: Reprodução

Em um vídeo publicado nas redes sociais, o senhor Auricélio de Oliveira Souza, 51 anos, faz desabafo após não conseguir adquirir a medicação distribuída pelo Centro de Referência de Medicamentos Especiais (Creme) pois autorizador e mais quatro servidores testaram positivo para Covid-19.
Na gravação, Oliveira, que é autônomo e está há oito meses parado, relata que é portador de doença crônica e faz uso do remédio entecavir monoidratado, uma medicação antiviral indicada para o tratamento de infecção crônica pelo vírus da hepatite B (VHB). Ele afirma também que muitos pacientes dependem de medicações que só são distribuídas no Creme e não tem em farmácias pra comprar.
O autônomo lamenta não ter uma data certa para pegar a medicação, que não pode ser pega com antecedência e a quantidade fornecida é exata para um mês, se ultrapassar disso eles ficam sem já que não recebem a mais. Além disso, os números repassados para informações não atendem chamadas e nem respondem via WhatsApp.
Não bastasse a falta distribuição da medicação, seu Auricélio descobriu que tem uma dissecção aórtica, que é um distúrbio frequentemente fatal em que a camada interna (revestimento) da parede aórtica se rompe e se separa da camada intermediária da parede aórtica, e precisa viajar urgente, mas está com o TDF negado.
“Eu sou uma pessoa que tem o TFD [Tratamento Fora de Domicílio] negado, vocês sabem que minha cirurgia aqui não faz e enrolam Ministério Público e me enrolam, diz que tem parceria com o hemorcardio e não tem. Estou com uma dissecção de 70%”, desabafa.
Veja o vídeo: 


Entramos em contato com a assessoria da Sesacre, mas até a publicação desta matéria não obteve resposta. O espaço segue aberto ao órgão.
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