Sem resultados conclusivos, estudo da Butanvac é um desafio para 2022

Foto: Reprodução

Anunciada em março como a primeira vacina contra a Covid-19 de produção 100% nacional, a Butanvac, do Instituto Butantan, terminou 2021 ainda longe de ter seus testes concluídos.


O Butantan espera que ela seja testada e disponibilizada ao público ainda em 2022, como uma complementação à Coronavac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e distribuída no Brasil pelo instituto paulista.


A ideia é ampliar o portfólio de imunizantes que o laboratório terá para oferecer ao Ministério da Saúde ou aos estados, já que é provável que a vacinação contra a Covid-19 precise ser repetida todos os anos, e que sejam necessários antígenos atualizados para conter eventuais mutações – assim como é feito com a vacina contra a gripe.


O Butantan espera que ela seja testada e disponibilizada ao público ainda em 2022, como uma complementação à Coronavac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e distribuída no Brasil pelo instituto paulista.


A ideia é ampliar o portfólio de imunizantes que o laboratório terá para oferecer ao Ministério da Saúde ou aos estados, já que é provável que a vacinação contra a Covid-19 precise ser repetida todos os anos, e que sejam necessários antígenos atualizados para conter eventuais mutações – assim como é feito com a vacina contra a gripe.
Quando anunciada, o governador João Doria (PSDB) afirmou que haveria resultados da Butanvac até outubro. Agora, entretanto, já não existe mais um prazo definido: o estudo enfrenta problemas para encontrar voluntários.


O motivo é o avanço na imunização dos brasileiros. Diferentemente dos antígenos em uso, como Coronavac, AstraZeneca e Pfizer, a vacina do Butantan começou a ser desenvolvida quando a campanha já havia sido iniciada no Brasil.


Inicialmente, a ideia era comparar a eficácia da Butanvac em pessoas não vacinadas. Depois, em comparação com a Coronavac. Mas as pessoas foram se imunizando e o objetivo passou a ser avaliar o desempenho da nova vacina como dose de reforço.


Em novembro, entretanto, o Ministério da Saúde anunciou que toda a população maior de 18 anos poderia receber a dose adicional. Com isso, o Butantan agora avalia como vai prosseguir em seus testes.


Fonte: Metrópoles


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