A Secretaria de Saúde de Rio Branco (Semsa) vai abrir quatro Unidades de Referência de Atenção Primária (Urap) neste sábado (15) para aplicar a vacina contra a Covid-19. O atendimento é feito das 8h às 16h com a 1ª, 2ª e dose de reforço na capital. (Veja pontos abaixo).
Quem tomou a primeira dose da Janssen há 2 meses ou mais deve comparecer à Urap Vila Ivonete e tomar a dose de reforço. É necessário apresentar a carteirinha de vacinação comprovando que tomou a 1ª dose da Janssen há mais de 60 dias.
A 1ª e 2ª dose são disponibilizadas para pessoas com mais de 12 anos. Adolescentes precisam comparecer acompanhados dos pais ou responsáveis e apresentarem RG e CPF ou o RG e o cartão do SUS na hora da vacinação.
Já a dose de reforço de outros laboratórios é aplicada em adultos acima dos 18 anos que tenham completado 4 meses desde a última dose e pessoas com baixa imunidade (imunossuprimidos).
Vacinação infantil
O primeiro lote com doses da vacina da Pfizer destinada a crianças de 5 a 11 anos que estava marcado para chegar às 23h50 dessa quinta-feira (13) em Rio Branco em um voo doméstico não chegou.O avião pousou em Rio Branco, mas sem as vacinas.
A Latam, empresa responsável pelo transporte, informou ao g1 que recebeu a carga na manhã desta sexta-feira (14) e que deve ser enviada a Rio Branco ainda nesta sexta em um voo que chega às 21h50 [horário do Acre]. A Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) confirmou a mesma data e horário, mas o Ministério da Saúde alega que o lote deve chegar no sábado (15) às 21h50.
As vacinas que chegam neste primeiro momento representam somente 6% do público de crianças que devem ser imunizadas no estado. A estimativa da Secretaria de Saúde do Estado (Sesacre) é vacinar aproximadamente 120 mil crianças de 5 a 11 anos.
A previsão inicial era de que as doses chegariam ao Acre na próxima terça-feira (18), segundo informou ao g1 a gerente do PNI estadual, Renata Quiles. Mas, a data foi adiada.
Após a chegada na Central, em Rio Branco, as doses vão estar disponíveis para os municípios do interior do estado de 24 a 48 horas. “A vacinação deve iniciar no interior somente na segunda [17].
A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, em 16 de dezembro, a vacinação de crianças de 5 a 11 anos.
Pontos de vacinação
Reforço para pessoas que tomaram a 1ª dose da Janssen há 2 meses ou mais
- Urap Vila Ivonete
12 anos ou mais 1ª e 2ª dose da Pfizer (antecipação 21 dias) e dose de reforço
- Urap Eduardo Assmar
- Urap Vila Ivonete
- Urap São Francisco
- Urap Hidalgo de Lima
Segunda dose Astrazeneca com 60 dias ou +
- Urap Eduardo Assmar
- Urap São Francisco
- Urap Vila Ivonete
- Urap Hidalgo de Lima
Atendimento exclusivo síndrome gripal
- Urap Maria Barroso
- Urap Cláudia Vitorino
Vacinação no Acre
De acordo com informações do portal de transparência do governo, o Acre já recebeu 1.015.363 doses de vacinas e foram aplicadas 1.021.379 doses na população até o dia 9 de dezembro, data da última atualização. Das doses, 566.240 pessoas tomaram a primeira dose, 420.673 a segunda, 12.193 a dose única e 18.411 a de reforço.
No último domingo (9) completou um mês desde que os dados do painel de vacinação do Acre estão sem ser atualizados após falha no ConectSUS.
O aplicativo e o site do ConecteSUS ficaram indisponíveis para a emissão do Certificado Nacional de Vacinação Covid-19, que é exigido para acessar órgãos públicos e outros estabelecimentos entre os dias 10 a 23 de dezembro quando voltou, mas com instabilidade, após 13 dias fora do ar.
Ministério da Saúde rebate
O Ministério da Saúde informou que a integração entre os sistemas locais e a rede nacional de dados foi restabelecida na última sexta-feira (7). Destacou ainda que isso não deveria ter interferido nos dados da vigilância epidemiológica de síndromes agudas respiratórias, incluindo a Covid-19.
“Desde então, as informações inseridas pelos estados e municípios nos sistemas estão retornando gradualmente às plataformas nacionais, possibilitando que os dados de saúde possam ser acessados por todos os usuários. A pasta esclarece que a instabilidade nos sistemas não interferiu na vigilância epidemiológica de síndromes agudas respiratórias, incluindo a Covid-19. O Ministério da Saúde continua realizando o monitoramento no Brasil para tomada de decisões frente ao atual cenário”, destaca.