ÔNIBUS: Prefeitura assumirá temporariamente parte do serviço de transporte público até a chegada de uma nova empresa

Foto: Reprodução

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, concedeu coletiva, na manhã desta segunda-feira, 17, e falou sobre a situação da paralisação do transporte coletivo na Capital, e destacou que a partir de amanhã, 18, a prefeitura estará assumindo a responsabilidade de manter a circulação de ônibus na capital, temporariamente.
De acordo com o prefeito, não irão fazer nenhuma mudança no quadro de colaboradores. “Não vamos mexer absolutamente em nada,  os motoristas serão os mesmos, os gestores serão os mesmos. A prefeitura tem um interventor e vamos colocar mais uns dois ou três funcionários somente para organizar, mas vai continuar tudo do jeito que está”.
Tião destacou, inclusive, que uma nova empresa aceitou o desafio de assumir a frota sabendo que irá trabalhar com dificuldades. E a possibilidade é que até a próxima semana esses novos ônibus estarão chegando.
“Uma das coisas que a gente exigiu é que a nova empresa traga uma frota com pelo menos 60% dos veículos com ar condicionado e ela vai cumprir”, informou.
Outro ponto abordado pelo gestor em relação ao recurso que a prefeitura destinou no fim do ano passado, um valor de R$ 2,4 milhões para as empresários que estão saindo, sem sanarem suas dividas com seus colaborados, é que assim que essas empresas saírem esse dinheiro será buscado de forma judicial.
“Para a população não haverá nenhum problema, a empresa que assumir já assume sabendo que receberá R$ 3,50 e não os R$ 4. Pois  quando a prefeitura comprou o vale significa que nós pagamos R$ 0,50 e o usuário R$ 3,50”, disse o prefeito.
Tião ainda falou sobre um dos pontos, que as empresas que abandonaram o serviços destacou, que seria a falta de passageiros. Segundo Bocalom está redução se dá em virtude da pandemia, mas, para ele, o grande problema era a não prestação de um serviço de qualidade para uma média de 26 mil pessoas que diáriamente circulavam na capital.
“Não se tinha um serviço de qualidade. Ônibus quebrando no meio da rua, ônibus não cumprindo os horários, e isso é péssimo para as pessoas que têm hora pra chegar no seu destino. Isso é uma das coisas que vamos acochar mesmo, que já vínhamos acochando, só que não valia nada. Mais de R$ 2,8 milhões em multa contra as empresas e não valeu nada, eles não cumpriam e a nova empresa vai cumprir, pois essas foi uma das coisas que nós descrevemos na carta convite”, finalizou.


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