Nova administradora assume aeroportos de Rio Branco e Cruzeiro do Sul; concessão dura 30 anos

Foto: Tácita Muniz/g1/Arquivo

Os aeroportos de Rio Branco, capital do Acre, e de Cruzeiro do Sul, no interior do estado, passam a ser http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrados pela empresa Vinci Airports, por meio de um Contrato de Concessão com duração de 30 anos, assinado com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).


A http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistração do aeroporto da capital acreana passou para a empresa nesta terça-feira (25). Já o de Cruzeiro do Sul passará no sábado (29).


Na primeira quinzena deste mês, a empresa passou a http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrar o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus. Outros quatro aeroportos na Região Norte – Porto Velho, Boa Vista, Tabatinga e Tefé – serão incorporados ao portfólio da Vinci Airports até o fim de fevereiro de 2022.


A empresa arrematou sete aeroportos da Região Norte no leilão de abril de 2021 na bolsa de valores em São Paulo.


Ao todo, 22 aeroportos do país, divididos em três blocos, foram privatizados durante a 6ª Rodada de concessão. O leilão atraiu interessados para todos os blocos e garantiu ao governo federal uma arrecadação inicial de R$ 3,302 bilhões.


Os documentos foram assinados em Boa Vista (RR) com a presença do presidente Jair Bolsonaro, do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, e do diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Juliano Alcântara Noman.


A Vanci Airports é uma empresa francesa e uma das maiores operadoras do setor no mundo. Administra aeroportos em países como França, Portugal, Japão e Chile. Para arrematar o bloco de sete aeroportos na região Norte, a empresa fez um lance de R$ 420 milhões no leilão. Esse valor é quase 800% maior que o mínimo exigido.


A empresa vai poder explorar os serviços nos aeroportos arrematados, mas, ao mesmo, tempo terá que fazer investimentos de quase R$ 1,5 bilhão ao longo do período de concessão para melhorar a estrutura em todos eles.


Conforme o governo federal, a concessionária deve prever o início imediato de ações que permitam melhorar os padrões operacionais, abrangendo pelo menos as seguintes atividades: melhoria das condições de utilização dos banheiros e fraldários; revitalização e atualização das sinalizações de informação dentro e fora do terminal de passageiros; disponibilização de internet wi-fi gratuita de alta velocidade em todo o terminal de passageiros; revisão e melhoria do sistema de iluminação das vias de acesso de veículos aos terminais, estacionamentos de veículos, revisão dos sistemas de climatização, escadas rolantes, esteiras rolantes, elevadores e esteiras para restituição de bagagens; correção de fissuras, infiltrações, manchas e desgastes na pintura de paredes, pisos e forros; revisão e melhoria das condições de infraestrutura em termos de acessibilidade em função das normas vigentes.


Fonte: G1 AC


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