Maria Rozana Taumaturgo, 39 anos, e a filha Ana Paula Taumaturgo de Freitas, 16 anos são portadoras de paraparesia espástica progressiva dominante, e para terem qualidade de vida, ambas precisam de tratamento fisioterapêutico. Mas isso tem se tornando cada dia mais difícil, pois a família sobrevive apenas com o benefício de prestação continuada concedido a menor.
A mãe conta que, apesar de ter entrado com pedido para também receber o benefício, o mesmo sempre foi negado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Mãe e filha são assistidas pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais do Acre (Apae/AC ) no entanto as idas às sessões, que são realizadas duas vezes por semana, estão comprometidas. O benefício da filha é o que mantém a casa e o gasto com transporte particular, já que a jovem não tem como andar de ônibus, pode chegar a quase R$ 600,00. Além disso, ainda precisam ir para as consultas de acompanhamento.
Em uma publicação, Rozana relata que já falou com vários políticos, mas nunca obteve retorno. Ela já encaminhou um ofício para a RBtrans solicitando um transporte, o e-mail, enviado dia 20 de setembro de 2021, recebeu resposta de recebimento, mas até hoje não recebeu retorno se iriam enviar um transporte ou não.
O Rbtrans informou que encaminhou o ofício ao Sindicato das empresas de transporte coletivo do estado do Acre (Sindicol) e que irão entrar em contato com ela para informá-la sobre como proceder.
“Ela não sai para lugar nenhum, a não ser para a fisioterapia e para as consultas médicas, inclusive, esses dias mesmo está fazendo exames pré operatórios. Além dessa paraparesia, ela também nasceu com lábio leporino e já passou por nove cirurgias e vai passar por mais uma para enxerto ósseo daqui uns dias”, relata.
Todos os dias a mãe posta, em suas redes sociais, o pedido de ajuda para que seu apelo possa chegar até alguém que possa ajudá-las. Interessados em colaborar com o tratamento das duas podem fazer transferência bancária ou pix nos dados abaixo.