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Mãe e bebê morrem após parto e família acusa hospital e maternidade de negligência

Foto: Reprodução
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A família da jovem Giovana Mafra de Queiroz, de 25 anos, acusa as equipes médicas do Hospital Otomar de Souza Pinto e da Maternidade de Rorainópolis, no Sul de Roraima, de negligência após ela e o bebê que esperava morreram. O recém-nascido morreu logo depois do parto. Já o óbito da mãe foi nessa quinta-feira (13).


A mãe de Giovana, Maria das Graças Vitor Góes, contou ao g1 que a filha estava com nove meses de gestação quando, no dia 5 de janeiro, foi internada na Maternidade do município. Na unidade, ela passou por um parto cesárea que já havia sido agendado pela própria unidade por ela ter historico de outros partos cesarianas.


Segundo a família, durante o parto, a médica chegou a subir sobre a jovem e “amassou” a barriga dela. O relato consta em um boletim de ocorrência registrado por Maria das Graças na delegacia de Rorainópolis nessa sexta-feira (14).


Em nota, o governo, por meio da Secretaria estadual de Saúde (Sesau) lamentou “o ocorrido e informa que está adotando as medidas necessárias que o caso requer.”


O bebê, que era um menino e o sexto filho da jovem chegou a nascer vivo, mas não resistiu e morreu no mesmo dia.


Segundo o boletim de ocorrência, mesmo se queixando de dores e falta de ar a jovem recebeu alta hospitalar no dia seguinte ao parto. Giovana continuou sentindo os mesmos sintomas e procurou atendimento no Hospital Otomar de Souza Pinto no dia 7 de janeiro, mas foi liberada.


“A médica fez os primeiros atendimentos e disse que ela só estava com anemia e que poderia voltar para casa. Só que um dia depois ela piorou, voltou para o hospital de novo e apenas falaram que era ansiedade pela perda do recém nascido”, relatou a mãe da vítima.


A família informou que a jovem tentou o atendimento pela segunda vez no hospital e, mais uma vez, voltou para casa. Na terça-feira (11), Giovana procurou uma clínica particular também em Rorainópolis, onde foi diagnosticada com pneumonia e água nos pulmões.


“Então, passaram medicação e a mandaram para casa. Quando ela viu que não estava tendo resultado no hospital, ela foi para uma clínica particular e fez uma ultrassom no qual deu pneumonia e água no pulmão”, ressaltou Maria.


G1 RR


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