Condenado a 23 anos e 3 meses de prisão pela morte de Taylan Silva Flor, o presidiário João Gomes da Cunha teve a sentença mantida. A decisão foi da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre, que negou um recurso da defesa do acusado.
Em apelação criminal, o advogado do réu pediu a anulação do júri sob alegação de que a decisão do Conselho de Sentença foi contrária às provas apresentadas no processo. Em 26 de julho do ano passado o detento João Gomes foi condenado pelo Conselho de Sentença da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditória Militar a uma pena de quase 24 anos.
Consta na denunciada apresentada pelo Ministério Público do Acre que na manhã do dia 9 de setembro de 2019, durante uma briga no Pavilhão B do complexo penitenciário Dr. Francisco de Oliveira Conde, o detento Taylan Silva Flor foi executado com uma sequência de golpes de estoque.
Na época, João Gomes foi detido por policiais penais e levado à delegacia de Flagrantes da Polícia Civil. O acusado confessou a autoria do crime e disse que agiu por vingança, já que tinha uma desavença com a vítima.
Ao julgar o recurso o Desembargador Pedro Ranzi disse que a decisão do conselho de sentença optou por uma das teses apresentadas em plenário. O voto foi seguido pelos demais magistrados.