Pessoas aglomeradas na porta de hotel onde hóspede jogou notas de R$ 50 e R$ 100.
Na tarde desta sexta-feira de Ano Novo, uma cena inusitada ocorreu na frente de um hotel de luxo localizado na Avenida Atlântica, na orla de Copacabana, na Zona Sul do Rio: um hóspede jogou notas de R$ 50 e 100 da varanda de uma das suítes. Um grupo de pessoas que estava embaixo se aglomerou na porta do estabelecimento para tentar agarrar o dinheiro.
Quem estava no momento, alega que o mecenas era o cantor Vitor Hugo Nascimento, conhecido como MC Cabelinho. Em seu perfil no Instagram, o artista publicou fez postagens confirmando que, de fato, está hospedado no estabelecimento.
O cantor Vitor Hugo Nascimento, conhecido como MC Cabelinho, em postagem feita em seu perfil no Instagram Foto: Reprodução
— O paizão jogou R$ 300, ele estava ali da janela e jogou para nós. O paizão é humilde e jogou para nós — contou um jovem de 17 anos com apelido de Dente de Manga, que estava trabalhando como ambulante.
— O Cabelinho não jogou um real, quem jogou foi o empresário dele. Não vi jogando, não — disse uma adolescente que estava ao lado dele.
— Mas o cara jogou. Jogou pelos empresários. É o Cabelinho. Ele tem carro, empresário, segurança e tudo que você imaginar — argumentou Dente.
— Foi emocionante ver o Cabelinho jogando dinheiro para o alto. Várias loucuras. Ano Novo e nós tá duro. Vim para a pista, vender bala, para comprar a ceia pra casa, e ele jogando dinheiro para nós pegar — disse Wesley Souza, que também pegou R$ 100.
O cantor Vitor Hugo Nascimento, conhecido como MC Cabelinho, em postagem feita em seu perfil no Instagram Foto: Reprodução
MC Cabelinho, de 25 anos, é um dos cantores de funk mais conhecidos do país atualmente hoje. Ele tem diversas músicas ouvidas dezenas de milhões de vezes no YouTube e já fez um dueto com Anitta em “Até o céu”.
Cabelinho também é ator, intérprete do personagem Farula em “Amor de mãe”. Na pausa da gravação da novela durante a pandemia, Cabelinho lançou um disco com o objetivo de que “a elite entenda a favela antes de julgar”.