Tempestades diminuíram nos últimos dias, mas deixam saldo de destruição
Redação
Itajuípe, na Bahia, é uma das cidades em situação de emergência.
As chuvas intensas que atingem o país já causaram 25 mortos na Bahia e outras seis vítimas fatais em Minas Gerais. A situação é mais crítica na Bahia, onde 32.737 pessoas estão desabrigadas, outras 57.531 foram desalojadas e 517 vítimas ficaram feridas. O estado nordestino teve 165 municípios afetados e 153 deles declararam situação de emergência, afirma o governo do Estado da Bahia em nota publicada no sábado (1).
O Brasil de Fato conversou com moradores atingidos pelas mais fortes chuvas que atingiram a Bahia desde 1989. Informações sobre como ajudar nos esforços de auxílio e reconstrução da região podem ser encontradas neste link.
A Argentina ofereceu enviar especialistas nas áreas de água, saneamento, logística e apoio psicossocial às vítimas de desastres para auxiliar a população baiana, mas o Ministério das Relações Exteriores negou a oferta. O presidente Jair Bolsonaro (PL) justificou a decisão afirmando que as Forças Armadas já estão ajudando a população.
Todavia, o governador da Bahia, Rui Costa (PT) disse que o Estado aceita “qualquer tipo de ajuda neste momento” e que auxílios serão aceitos “sem precisar passar pela diplomacia brasileira”.
As fortes chuvas na Bahia também afetaram 54 pontos das rodovias estaduais, informa a Secretaria Estadual de Infraestrutura.
Em Minas Gerais, de acordo com boletim da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil publicado neste domingo (2), as chuvas já causaram, desde o primeiro dia de outubro de 2021, seis mortes e deixou desabrigadas 3.114 pessoas e expulsou de suas casas outras 13.117 pessoas. São 124 municípios mineiros em situação de emergência.
O domingo (2) marca o último dia em que uma massa de ar úmida e instável pode causar tempestades e chuvas acima da média nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, afirma o InMet (Instituto Nacional de Metereologia) e o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) em nota.