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Após acusar o padrasto por abuso sexual, menina de 10 anos é enterrada viva pela própria mãe

Uma menina de 10 anos foi enterrada viva pela própria mãe após acusar o padrasto de abuso sexual, em março de 2020, em Brasilândia, no Mato Grosso do Sul. Além da mãe, o irmão mais velho da vítima, de 13 anos, ajudou a enterrar a garota. A mulher foi presa e o filho foi apreendido.
Conforme relatos do irmão, a menina gritava por ajuda dentro do buraco. Anteriormente, a mulher havia ido até a delegacia para informar que a filha estava desaparecida, após ter sido deixada em uma praça, mas, horas depois, a mãe ligou para a polícia e se entregou.
O corpo da vítima foi encontrado em um buraco do lixão local, sem vida e de cabeça para baixo.
De acordo com o garoto de 13 anos, a mãe derrubou a filha no chão, a enforcou com um fio elétrico e, então, os dois a enterraram viva no chão, deixando apenas os pés da menina para fora. O corpo do menino tinha arranhões.
Diante dos acontecimentos, a prisão preventiva do padrasto foi solicitada, para ser apurado o crime de estupro de vulnerável e eventual participação no homicídio. Em relação à internação do garoto, o Ministério Público deu parecer contrário.
A acusada, Emileide Magalhães, foi levada à juri popular na manhã da última quarta-feira (12/1), no Fórum Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul. Desde quando assumiu o crime, a mãe da garota está presa.
Durante o juri popular, Emileide afirmou que amava muito a filha e que não estava em seu estado normal. Além disso, defendeu que não cavou o buraco para enterrar a filha, mas que caiu no local acidentalmente, levando a menina junto.
A mulher afirmou ainda que no dia do crime estava bêbada e havia usado cocaína. Durante o depoimento, Emileide ainda disse não ter informações sobre os abusos cometidos pelo marido.


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