Acidente ocorreu na tarde desse sábado (25) entre a passarela e a ponte de concreto, na capital acreana. Corpo de Bombeiros diz que não registrou ocorrência.
Moradora flagra acidente entre motos aquáticas durante manobras no Rio Acre, em Rio Branco
Uma moradora flagrou o momento da batida entre duas motos aquáticas na tarde desse sábado (25) no Rio Acre, na capital acreana. Ela filmava as manobras que eram feitas no rio quando os dois veículos colidiram. O Corpo de Bombeiros informou que não registrou a ocorrência e não há confirmação de feridos. (Veja o vídeo acima)
Pelas imagens é possível ver que as motos estão perto da Ponte Coronel Sebastião Dantas, mais conhecida como ponte de concreto, e uma delas faz uma manobra de retorno quando acaba batendo de lado contra a outra. O barulho da colisão é alto e a moradora que filmava se assusta. Ela não quis se identificar.
O acidente ocorreu próximo ao Mercado Novo Velho. A pessoa que filmou disse que ficou preocupada com os pilotos, mas que logo depois da colisão, os dois boiaram no rio e pareceram estar bem.
Um comerciante que trabalha às margens do rio e que também preferiu não ter o nome revelado disse que neste período é comum que muitas pessoas andem de moto aquática no rio, por conta do nível mais elevado das águas. No entanto, ele afirmou que a velocidade é sempre muito alta e que isso põe em risco a vida tanto das pessoas que estão pilotando, quanto das que ficam às margens para ver o rio.
Moradora flagra acidente entre motos aquáticas durante manobras no Rio Acre, em Rio Branco — Foto: Reprodução
Alerta
O coordenador da Defesa Civil Municipal e major do Corpo de Bombeiros, Cláudio Falcão, disse que as pessoas precisam ter prudência ao usar essas embarcações. Segundo ele, o Rio Acre é usado por produtores rurais para escoamento de produção e que também acabam correndo riscos com essas manobras.
“Não é de hoje que a gente vem pedindo cuidado e orientando as pessoas para não utilizarem esse espaço do rio para esse tipo de manobra. Já tivemos, inclusive, acidente fatal. O rio hoje está com uma largura em torno de 150 metros com a cheia e, mesmo assim, não é um espaço tão grande para se retomar o controle de uma embarcação. Então, é muito arriscado esse tipo de manobra, não teve uma fatalidade nesse acidente por uma questão de sorte dos condutores”, disse Falcão.
O major afirmou ainda que para a condução desses veículos é preciso que o piloto seja habilitado e alertou para a importância do uso de equipamentos de segurança, como colete salva-vidas, e que não esteja ingerindo bebida alcoólica.
Sobre a fiscalização no rio, especialmente nesta época do ano em que o rio está com nível mais alto, aumentando o fluxo desse tipo de embarcação, o major afirmou que é de responsabilidade da Marinha e que não há um posto em Rio Branco.
Em janeiro de 2019, um acidente entre duas motos aquáticas resultou na morte da jovem Maicline Borges. O laudo da reconstituição do acidente apontou que o médico Eduardo Velloso estava na contramão e fez uma manobra errada no momento da colisão entre os veículos.