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VIDEO: “Eles tentaram executar meu filho em via pública”, diz mãe de jovem baleado por policiais civis

A empresária Suzana Maia da Silva,34 anos, mãe do jovem Luis Fernando Maia de Souza, de 22 anos, alvejado com três tiros na noite do último sábado, 04, durante operação da Polícia Civil objetivando prendê-lo, diz que os agentes não tentaram prender o filho, mas executa-lo em via pública.


Segundo Suzana, o filho tem passagem pelo Presídio e estaria foragido do sistema prisional desde o mês de junho deste ano, quando empreendeu fuga de dentro do Pronto Socorro, para onde havia sido levado para atendimento médico.

Luis Fernando e a mãe Suzana Maia. Foto: Arquivo pessoal


A mulher declarou que tem imagens do circuito de segurança de um imóvel que registrou a ação policia e que nas imagens em nenhum momento os agentes tentaram prender Fernando, mas que desceram da viatura atirando e que mesmo o rapaz ferido foi retirado do carro e jogado no chão, quando ainda foi alvejado mais um vez.
“Meu filho cumpria pena por estelionato, falsificação ideológica e de documentos públicos (clonagem de cartão), a polícia depois que tentou executar Luis Fernando, divulgou envolvimento com crimes que não existem. Ele errou, estava foragido, a polícia cabia o direito de prendê-lo, mas jamais de atirar para matar” disse.
“Ameaças de intimidação e morte não cessaram minha busca por Justiça”
De acordo com a empresaria, na segunda-feira,06 ela foi ao INTO em busca de informações sobre o quadro clinico do filho que se encontra internado em um dos leitos da Unidade de Tratamento Intensivo – UTI daquela unidade de saúde, mas foi recebida pela médica identificada pelo nome de Ingrid que de forma agressiva teria dito: “Não foi repassar informações da família de vagabundo, que não deveria ter saído do Pronto Socorro”
Assista vídeo:

Suzana contou a reportagem do Ecos da Notícia, que foi expulsa do INTO e policiais civis que a acompanharam até a porta de saída teria ameaçando-a de morte a dizer: Para de procurar com confusão, fica na tua, caso contrario não terá a mesma sorte de teu filho de vim parar na UTI”.
Nesta terça-feira, 07 Suzana disse que foi ao Ministério Público denunciar as ameaças e levar imagens de câmeras de segurança pública.
A mulher que também foi ferida afirma que a polícia atirou para matar
A comerciaria Jennifer Lopes Pereira, 20 anos, mãe de uma filha de Juis Fernando, também foi atingida por um dos tiros efetuados pelos policiais civis durante a operação para prender Fernando considerado foragido da Justiça.

Através de vídeo enviado a redação do Ecos da Notícia, Jennifer contou que não houve trocas de tiro e que Fernando não tentou atropelar nenhum policial.

Jennifer Lopes, vitima


“Eles tiveram chance de prende-lo na frente da casa da mãe dele, quando estava fora do carro, mas decidiram agir em outro lugar e com extrema violência. Atiraram para matar, se quer perceberam que outras pessoas estavam dentro do carro” afirmou
 
O QUE DIZ A POLÍCIA CIVIL:
Polícia Civil nega excesso e afirma que agiu dentro da legalidade
Procurada pela reportagem, a Assessoria da Polícia Civil informou que agiu dentro da legalidade e se trata de um foragido da Justiça. Durante ação para prende-lo, o foragido jogou o carro contra os agentes de polícia que estavam cumprindo uma ordem judicial.
Segundo o delegado Ricardo Casas, da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa – DHPP, a jovem Jennifer Lopes, e outra testemunha, teriam afirmado em depoimento que de dentro do carro a visualizaram que se tratava de policiais e ouviram quando eles, antes de terem suas integridades físicas ameaçadas, verbalizaram para que o infrator parasse e descesse do veículo, momento que Luiz Fernando acelerou o carro em direção aos policiais, os quais não tiveram outra opção, a não ser se defender da injusta agressão.
Quanto a responsabilidade dos ferimentos sofridos pela Sra. Jeniffer, a Polícia afirma que quem deu azo aos mesmos foi LUIZ, que ao invés de obedecer a ordem dos policiais, resolveu investir contra os Agentes na tentativa de fugir, sabendo que haviam outras pessoas dentro do seu veículo, ou seja, ele assumiu o risco de que os demais ocupantes do veículo pudessem sofrer qualquer tipo de lesão, independente de que fosse por ação legitima da polícia, ou de um acidente com veículo durante a fuga, caso ela tivesse acontecido.
A autoridade policial afirmou ainda que, Luis Fernando Maia Souza responde a inquéritos de crimes de roubo e tentativa de homicídio  cometidos durante o período em que permaneceu foragido.
A Autoridade Policial afirmou que os agentes de segurança efetuaram quatro disparos enquanto LUIZ tentava atropelá-los, destes, dois atingiram Luiz, e um estilhaço atingiu a mulher que estava no banco do carona, a qual também foi socorrida e teve alta imediata do Pronto Socorro.
Sobre a família procurar a Corregedoria da Polícia Civil, é um direito. Mas todos os investigadores envolvidos na ocorrência agiram dentro da legalidade, a fim de salvaguardar a sociedade e no caso em comento, de se defenderem de uma agressão injusta, dentro dos limites da Lei.
Acrescentou ainda que todas as providencias cabíveis foram adotadas, como o acionamento do SAMU, da Perícia, o isolamento da área, oitiva dos ocupantes do veículo etc.
“Vale ressaltar que um dos agentes de segurança, no momento em que LUIS FERNANDO tentou fugir em marcha à ré, foi atingido e lesionado pelo veículo do infrator, e quase foi prensado contra a viatura policial, veículo este foi danificado pela ação de LUIZ FERNANDO.
Finalizou afirmando que a Polícia Civil do Estado o Acre sempre agiu dentro da Legalidade, e que por meio da DHPP tem contribuído diuturnamente para a diminuição dos crimes de homicídios em nossa sociedade, fato este comprovado pelas inúmeras investigações concluídas com exito, das quais resultaram em centenas de criminosos presos e condenados. E reforça que o único responsável pelo evento de sábado foi LUIZ FERNANDO, que na busca por fugir mais uma vez da justiça, atacou injustamente os policiais.
 


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