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RACISMO: Estudante tem cabelo cortado por colega de turma por ser “de negro e ruim”

Foto: Reprodução/Instagram

No interior de Santa Catarina, uma mãe publicou um vídeo, no Instagram, revelando episódios de racismo e bullying sofridos por sua filha, de 13 anos, na escola. Uma aluna teria cortado o cabelo da menina, sob o “pretexto” dele ser “de negro e ruim”. Ela também teria cortado a máscara da menina.


Segundo o relato, feito no começo de dezembro, a adolescente comunicou a professora do ocorrido, mas nada foi feito. No mesmo dia, a mesma aluna teria jogado a carteirinha da escola da menina no mato.


A mãe só ficou sabendo dos incidentes no dia seguinte,quando a atitude de cortar o cabelo se repetiu, mas dessa vez dentro do ônibus escolar.


Segundo ela, sua primeira providência foi ligar para a coordenadora da escola,que informou que conversaria com a outra menina. No vídeo, a mãe afirma que a filha não recebeu nenhum tipo de pedido de desculpa e que nenhum membro da diretoria da escola conversou com ela para saber se estava tudo bem.


A menina teria chegado em casa aos prantos pedindo para que a mãe retirasse as tranças que ela usava no cabelo.


Confira o vídeo na íntegra:



Inquérito

O caso foi encaminhando para o Ministério Público de Santa Catarina, após as investigações da Polícia Civil, e foi tratado pela polícia como infração análoga ao crime de injúria racial.


A denúncia aconteceu seis dias após a publicação do vídeo em que a mãe narrou o ocorrido. De acordo com a advogada que representa a vítima, a família já estava de mudança, e a situação de racismo fez com que acelerassem o processo porque a menina não queria mais retornar às aulas presenciais.


Tranças e máscara cortadas
Tranças e máscara cortadas(foto: Arquivo Pessoal)

 


Em nota, a Secretaria de Educação do estado afirmou que “orienta a coordenadoria regional e a equipe gestora da unidade escolar para que tomem todas as medidas http://ecosdanoticia.net/wp-content/uploads/2023/02/carros-e1528290640439-1.jpgistrativas e pedagógicas cabíveis diante do caso. Também garante todo apoio à vítima e preservação da identidade dos envolvidos”.


Segundo a Polícia Civil, por se tratar de situação envolvendo adolescentes, as provas foram colhidas e encaminhadas ao Judiciário e ao Ministério Público.


Fonte: Correio Braziliense


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