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Policial civil que matou universitária com tiro na cabeça tem prisão decretada e está foragida

Foto: Internet
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RIO — O juiz do Tribunal do Júri da Comarca de Queimados decretou a prisão preventiva da inspetora da Polícia Civil Carla Patrícia Novaes da Silva Melo, que já é considerada foragida. A ordem de prisão atendeu pedido feito pela promotora Elisa Pittaro, da 2a Promotoria de Investigação Penal Especializada dos Núcleos de Nova Iguaçu e de Duque de Caxias. A promotora denunciou a inspetora pelo assassinato da estudante de direito e secretaria de autoescola Isadora Calheiros Gomes Pedrosa, de 25 anos. Ela era mãe de dois filhos, sendo um deles com necessidades especiais. O crime aconteceu no último dia 26 de novembro, em Queimados, na Baixada Fluminense, meses depois da policial ter descoberto que seu marido manteve uma relação extraconjugal com a vítima.


Carla Patrícia Novaes da Silva Melo no trabalho da vítima um dia antes do crime
Carla Patrícia Novaes da Silva Melo no trabalho da vítima um dia antes do crime Foto: Reprodução

Na ocasião, a estudante foi atingida por um tiro na cabeça, disparado por Carla Patrícia pouco depois de uma discussão, em frente a casa da inspetora de polícia. Isadora Calheiros ainda chegou a ser levada para uma Unidade de Pronto Atendimento, em Queimados, mas não resistiu aos ferimentos. De acordo com denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), a vítima manteve um relacionamento de um ano com o marido da policial. Durante este tempo, ele usou o nome da vítima para abrir uma empresa de proteção veicular. E também teria, segundo o MPRJ, utilizado economias e crédito da estudante para erguer o negócio. No início de 2021, Carla teria descoberto a traição, o que fez que seu marido encerrasse a relação extraconjugal. Além disso, segundo a denúncia, ele também teria demitido Isadora da empresa.


Universitária Isadora Calheiros foi morta com tiro na cabeça
Universitária Isadora Calheiros foi morta com tiro na cabeça Foto: Rerodução/redes sociais
Ainda de acordo com o documento elaborado pelo MPRJ, no fim de outubro, Carla teria descoberto que Isadora ainda constava como proprietária da empresa de segurança veicular, tocada pelo marido da policial.Por conta disso, a policial printou conversas do marido e da vítima, feitas por uma rede social, e as enviou para o namorado da estudante de direito, que a está altura já estava em um outro relacionamento.
Um dia antes do assassinato, Carla foi até a uma autoescola, onde a vítima trabalhava, mas não encontrou a secretária. No dia 26 de novembro, a vítima foi até a casa de Carla. Na ocasião, segundo o MPRJ, a policial já teria descido para atender o chamado com uma arma. Pouco depois o disparo foi feito. Segundo a denúncia, o crime foi praticado por.motivo torpe e sem chance de defesa para a vítima.
Mãe de dois filhos, um deles ainda em idade de amamentação, a policial civil teve a prisão decretada na última quinta-feira. Ela não foi encontrada por policiais que tentaram cumprir o mandado de prisão expedido pela Justiça. Dias depois do assassinato, o advogado Igor Carvalho, que defende a inspetora, disse que sua cliente não tinha intenção de matar a estudante e que chegou a socorrer a vítima levando-a para uma unidade de saúde.
Fonte: Extra

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