Os corpos estavam em uma região de mata, a cerca de 200 metros de distância da cachoeira, o que, para a polícia, descarta a hipótese de afogamento
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) encontrou, na tarde desta segunda-feira (20/12), os corpos de Shirlene Ferreira da Silva, 38 anos, grávida de quatro meses, e da filha, Tauane Rebeca da Silva, 14. A mãe e a adolescente estavam desaparecidas desde a última quinta-feira (9/12), quando saíram de casa, por volta de 14h30, no Sol Nascente, para passear em um córrego da região.
Os corpos estavam em uma região de mata, a cerca de 200 metros de distância da cachoeira, o que, para a polícia, descarta a hipótese de afogamento. “As duas estavam cobertas por folhas, circunstância indicativa de que os criminosos queriam esconder os corpos. Mas tudo será investigado. Dependemos, agora, do laudo do IML”, afirmou o delegado-adjunto da 23ª Delegacia de Polícia (P Sul), Vander Braga, responsável pelas investigações.
Nos 11 dias ininterruptos de busca, a Polícia Civil trabalhou com a hipótese de afogamento e também de fuga, uma vez que depoimentos prestados na delegacia indicavam que Shirlene pretendia ir para o Maranhão. “No sábado à tarde, finalmente recebemos uma informação crucial de uma testemunha ocular que viu as vítimas descerem às margens do córrego. Hoje, constituímos uma equipe e logramos êxito em localizar os corpos”, detalhou Vander.
Buscas
Ao longo das buscas, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) realizou varreduras no Sol Nascente com equipes de mergulhadores, bombeiros militares, cães farejadores e helicóptero, ao longo de 6km seguindo o leito do rio e adjacências, totalizando cerca de 332m² de varredura. Em 16 de dezembro, a corporação decidiu encerrar as buscas.
Agora, a PCDF aguarda laudo do IML que poderá comprovar o que de fato causou a morte da mãe e da filha.