Prefeitura alterou esquema de atendimento a partir desta quinta (23) e suspendeu consultas agendadas, com exceção de atendimentos a gestantes, puérperas e crianças de até 1 ano.
Pacientes aguardaram atendimento deitados no gramado da UPA São João, em Guarulhos, na Grande São Paulo.
Dezenas de pacientes tiveram de aguardar atendimento deitados no gramado da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) São João, em Guarulhos, na Grande São Paulo, na última terça-feira (21).
Questionada sobre o motivo de as pessoas não estarem adequadamente acomodadas, a Prefeitura de Guarulhos informou que o problema foi causado por uma superdemanda e que as equipes estavam completas no atendimento.
Em nota, o Executivo municipal informou que alterou o esquema de atendimento a partir desta quinta (23) para atender os pacientes com sintomas de gripes e suspendeu consultas agendadas, com exceção de atendimentos a gestantes, puérperas e crianças de até 1 ano.
“Diante do aumento significativo de indivíduos com sintomas respiratórios em Guarulhos, a partir desta quinta-feira (23), das 8 às 16h, as Unidades Básicas de Saúde (UBS), exceto a UBS Alvorada, estarão, inicialmente por três semanas, voltadas ao atendimento médico e de enfermagem dos pacientes com sintomas respiratórios leves referenciados pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e Prontos Atendimentos (PA)”, diz o texto.
Segundo o comunicado, pessoas com sintomas gripais leves que procurarem atendimento em UPA ou PA serão encaminhadas para receber atendimento na Atenção Básica, que estará apoiando as unidades de urgência e emergência. A vacinação contra a Covid-19, bem como a vacinação de rotina, serão realizadas normalmente.
Nas redes sociais, um morador afirmou que ficou mais de 6 horas aguardando para ser atendido.
Paciente reclamou da demora no atendimento na UPA São João, em Guarulhos, na Grande SP — Foto: Reprodução
Segundo a prefeitura, no mês de dezembro, até o último dia 19, a cidade registrou 8.051 casos de síndromes gripais, não necessariamente a H3N2.
“O mesmo ocorre em hospitais particulares e em postos de atendimento de planos de saúde privados do município, a exemplo do que está acontecendo em outros municípios da Grande São Paulo”, diz o comunicado.