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Novembro fecha com apenas 3 mortes por Covid no Acre, mas nº de casos novos volta a subir

O avanço da vacina contra a Covid já apresenta reflexos no Acre, um deles é a baixa no número de mortes. Em novembro, no estado, foram registradas apenas três mortes pela doença, porém o número de casos voltou a subir no mês, conforme os dados dos boletins diários da Secretaria de Saúde do estado (Sesacre).
Com relação às mortes, no dia 31 de outubro, o estado havia fechado aquele mês com 1.845 mortes pela doença. Já o último dia de novembro aponta um total de 1.848, ou seja, o registro de apenas três novos óbitos no mês passado, configurando assim o mês com o menor número de vítimas fatais da doença desde o início da pandemia no estado em março do ano passado.
Já os casos novos fecharam em 163, uma alta em relação aos últimos três meses. Outubro fechou com 88.050 infectados no estado e no mês seguinte esse número chegou a 88.213.
Registros de mortes por Covid mês a mês no Acre
Dados são referentes a abril de 2020 e outubro de 2021

A primeira morte por Covid no estado foi confirmada no dia 6 de abril de 2020. Antônia Holanda, de 79 anos, estava internada na Unidade de Pronto Atendimento do Segundo Distrito, em Rio Branco – na época era a unidade de referência no atendimento dos casos de Covid. Em tratamento contra a doença, ela teve várias paradas cardíacas e não resistiu.
De abril do ano passado a novembro deste ano o estado contabilizou 1.848 mortes por Covid-19. Sendo que o mês com o maior número de mortes foi abril deste ano, com 267 mortes. Depois desse pico em abril, os números começaram a cair. Em maio foram 133 óbitos, 76 em junho e julho teve 61.
Ainda conforme o levantamento do g1, os meses mais letais foram julho de 2020, com 217 mortes e março e abril deste ano, com 254 e 267 mortes respectivamente.
Das 1.848 mortes, 1.076 eram homens e 772 mulheres. Do total de vítimas, 1.229 tinham acima de 60 anos.
Veja os casos novos registrados mês a mês no Acre
Dados são de março de 2020 a julho de 2021

Ações e variantes
A Secretaria da Saúde do Acre confirmou, no dia 27 de novembro, que não há registro de casos da nova variante ômicron no estado. O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde informou que deve seguir as orientações sobre protocolos emitidos pelo Ministério da Saúde.
O governo também passou a cobrar, a partir do dia 29 de novembro, o passaporte da vacina para ter acesso a repartições públicas e eventos com mais de 100 pessoas. Conforme a publicação, o decreto prevê que pessoas acima de 12 anos só participem de atividades como shows, feiras e jogos esportivos se estiverem vacinadas contra a Covid-19. A obrigatoriedade também vale para os funcionários dos eventos e atividades culturais, sociais e esportivas.
A exigência do comprovante de imunização contra a Covid-19 já fez a busca pela vacina aumentar em Rio Branco. Dados da Vigilância Epidemiológica Municipal mostram que, antes da publicação do decreto no Diário Oficial do Estado (DOE), 6.969 pessoas tinham se vacinado. Na semana em que a normativa foi publicada, o número de vacinados subiu para 12.707.
Em nota técnica, divulgada no dia 26 de novembro, o Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19 manteve todas as três regionais do Acre – Alto Acre e Juruá e Tarauacá/Envira – na bandeira verde (Nível de Cuidado).
No dia 29 de novembro, um novo decreto liberou eventos com mais de 100 pessoas nas faixas amarela e verde durante pandemia no Acre. O Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19 atualizou o protocolo sanitário para eventos de entretenimento com grande público e também incluiu orientações aos estabelecimentos do setor.
A flexibilização aconteceu em função do avanço da vacinação no estado, principal medida de prevenção da Covid-19, e da queda do número de casos da doença, óbitos e hospitalizações.
Faixa Verde
Na fase verde podem funcionar os seguintes estabelecimentos: Restaurantes, bares, pizzarias, sorveterias e outros estabelecimentos similares. Além de teatros, cinemas e apresentações culturais, como também evento religiosos com 80% da capacidade.
Lojas de móveis, eletrodomésticos, eletrônicos, comunicação, informática, áudio, vídeo e colchoarias podem continuar funcionando com todos os protocolos sanitários e aumentando a capacidade limitada de 80%, além de delivery e drive-thru.
A regra vale ainda para lojas de materiais de construção, empresas e obras do ramo da construção civil e demais estabelecimentos como olaria, cerâmicas, serraria, marcenarias e marmorarias.
Feiras livres, comércios de rua, ambulantes e outros também seguem abertos seguindo as orientações de segurança. Para hotéis, shoppings, salões de beleza e motéis a capacidade de funcionamento é a mesma.


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