“Ninguém estava preparado para lidar com um homem gestante, o que nem é muito diferente de uma mulher cisgênera, tirando pronomes e gênero. Sentimos uma falta de vontade e muito preconceito na área da saúde para lidar com corpos trans. Sequer respeitaram meu nome social, que é lei, e meu gênero, que está retificado na carteira do SUS como ‘masculino’. Alegaram que como eu era um homem, eu não poderia ser atendido por um ginecologista e ter um atendimento pré-natal. Chegaram até mudar meu gênero para ‘feminino’, e tive que usar meu ‘nome morto’, para que eu pudesse ser atendido”, relembrou Lourenzo.
Após serem informados que na capital paulista existe um atendimento especializado que oferece suporte para pessoas trans, o casal resolveu sair do Guarujá e se mudar para São Paulo.
Por mais que estejam emocionados e realizados com o nascimento de Apolo. O casal relatou o medo que sentem. “Estamos apreensivos quanto à escola, como os colegas vão lidar com o fato dele ter pais trans, mas ensinaremos que o amor é o principal motivo de vida”, finalizou.
Fonte: Isto É