Paxlovid é o nome da pílula antiviral desenvolvida pela Pfeizer, para casos leves e moderados de coronavírus, que foi autorizada para uso por agências reguladoras de medicamentos dos Estados Unidos, em casos emergenciais, para pacientes de alto risco, como casos de diabetes ou doenças cardíacas. A empresa informou que tem lotes prontos para enviar àquele país, mas a quantidade ainda é limitada, porque é preciso entre seis e oito meses para serem produzidos.
Segundo Albert Bourla, presidente e CEO da Pfeizer, é uma terapia inovadora, que mudará a forma de tratamento da Covid-19 e ajudará a diminuir a pressão nos sistemas hospitalares. No início de dezembro, a Pfeizer relatou que a pílula experimental se mostrou 90% eficaz na prevenção de hospitalização ou morte de pacientes com alto potencial de risco para desenvolverem doenças graves.
O Paxlovid, que é oral, previne a replicação viral e precisa de receita médica. Toma-se três comprimidos, duas vezes ao dia, durante cinco dias. O tratamento deve começar a partir do diagnóstico de Covid-19, no máximo até cinco dias após os sintomas. Não foi aprovado para prevenir a doença e nem substitui a vacinação, de acordo com a U.S. Food and Drug Administration.
No Japão, a empresa farmacêutica japonesa Shionogi confirmou a eficácia de seu medicamento oral contra Covid-19 contra a variante Ômicron, depois das variantes Alpha e Delta. A pílula segue em desenvolvimento – ainda não foi pedida autorização ao Ministério da Saúde daquele país, para sua produção