Enem: PF faz operação para apurar suspeita de corrupção de R$ 130 milhões na impressão da prova

Esquema de corrupção teria acontecido entre 2010 e 2019 (Foto: Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket via Getty Images)

Na manhã desta terça-feira (7), a Polícia Federal deflagrou uma operação para apurar uma suspeita de superfaturamento de R$ 130 milhões em contratos envolvendo a prova do Exame Nacional do Ensino Médio. Segundo a PF, o esquema envolveria gráficas que imprimiram as provas e teriam acontecido entre 2010 e 2019.
Segundo informações do portal g1, a Polícia Federal acredita que servidores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), entidade responsável pelo Enem, favoreceram determinadas empresas. Funcionários do órgão também são investigados por enriquecimento ilícito.
São investigados crimes contra a lei de licitações, além de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
A investigação aponta que, entre janeiro de fevereiro de 2019, servidores do Inep ignoraram o processo de licitação para encontrar gráficas para imprimir a prova e contrataram uma das gráficas envolvidas na operação. As duas primeiras colocadas no processo de escolha foram desclassificadas, com o objetivo de beneficiar a terceira.
A PF cumpre 41 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, Rio de Janeiro e também em São Paulo.


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